O corpo desfigurado
Balas de fuzil por todos os lados
Assim vai a guerra no oriente médio
Assim vai nas favelas da minha cidade
Mataram o lider na Libia
Muitos já morreram nesta cidade
Famozos chefes de quadrilhas
Drogas diarias da TV
Sigamos então nosso caminho
É a vida que pulsa no peito
O sinal que abriu
E volto pra casa feliz
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
O corpo no jornal
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Alan Figueiredo
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O muro acrilico da linha amarela
O muro acrilico da linha amarela
Tampa aquilo que deve ser visto
Gravuras translucidas
Escodem o decaso histórico
Esse meu rio de janeiro
Que a desigualdade está nas vias espressas
Nos morros e nas armas da opressão
Um dia ainda vou embora
E vou chorar
Lembrando de minha infancia suburbana
Anne Frank aprendeu viver
Mas o acaso não permitiu
Quantos vidas presas atraz do muro
Muro moderno menos trite e mais profundo
O muro de brincadeira
Dedo de criança que pinta
Gravuras que escondem os outros
Aqueles poucos da novela de Manoel
Muitos da navela da vida
Uma dor de cabeça profunda
O muro limpo
Separa a vista do visto
O justo da justiça
Não há mais sistemas e dicotomias
A separar como na guerra fria
É uma guerra suspensa no ar
Presa nas transmissões telefonicas
Muro algum há de separar esta guerra
Vitimas de um muro moderno
Decorado na escola do filho
Nos dedos dos grandes economistas
Pagamos e criamos um muro
Que esconde nossa casa
Nossa vida de morron e tijolos
O descaso que esconde de mim mesmo
O que sou na novela da vida
Papel que sobrou
Dinheiro pouco que não sustenta
O onibus me chegou
Vou pro trabalho
O muro fica para tras
Ainda não fecharam as portas
Mais um dia no centro da cidade
Menos um dia de vida
Tampa aquilo que deve ser visto
Gravuras translucidas
Escodem o decaso histórico
Esse meu rio de janeiro
Que a desigualdade está nas vias espressas
Nos morros e nas armas da opressão
Um dia ainda vou embora
E vou chorar
Lembrando de minha infancia suburbana
Anne Frank aprendeu viver
Mas o acaso não permitiu
Quantos vidas presas atraz do muro
Muro moderno menos trite e mais profundo
O muro de brincadeira
Dedo de criança que pinta
Gravuras que escondem os outros
Aqueles poucos da novela de Manoel
Muitos da navela da vida
Uma dor de cabeça profunda
O muro limpo
Separa a vista do visto
O justo da justiça
Não há mais sistemas e dicotomias
A separar como na guerra fria
É uma guerra suspensa no ar
Presa nas transmissões telefonicas
Muro algum há de separar esta guerra
Vitimas de um muro moderno
Decorado na escola do filho
Nos dedos dos grandes economistas
Pagamos e criamos um muro
Que esconde nossa casa
Nossa vida de morron e tijolos
O descaso que esconde de mim mesmo
O que sou na novela da vida
Papel que sobrou
Dinheiro pouco que não sustenta
O onibus me chegou
Vou pro trabalho
O muro fica para tras
Ainda não fecharam as portas
Mais um dia no centro da cidade
Menos um dia de vida
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Atos de capital selvagen
Em um mundo onde literalmente tudo pode ser convertido em dinheiro
O sol bate
E fico assim pasmo
De quanta vida ainda há lá fora
Um passarinho que pula no asfalto
Enquanto o oleo da morte
Jorra pelos campos de aguas profundas
Um passarinho preto sisca inocente na calsada
O que fizemos?
Porque somos assim tão egoista?
Quem parará esta maquina edionda
Que destroi a si mesmo
Com requinte de crueldade?
Qual suicida mais nobre
Nos ensinará o caminho da morte ante o inevitavel
O ultimo ato
Antes do espetaculo final
Qual neoritico narcizista
Gritará em alto tom científico?
"Morram seus selvagens!"
E nos matará pateticamente limpo de si mesmo
O pior selvagem
É aquele que se intula civilizado na plateia
Tem ideais repleto de destrição oculta
Papel impresso e bits de satifação
O pior selvagem
Assiste indeferente a morte alheia
Em sua poltrona
Vê a morte nos olhos de Alice
O sol bate
E fico assim pasmo
De quanta vida ainda há lá fora
Um passarinho que pula no asfalto
Enquanto o oleo da morte
Jorra pelos campos de aguas profundas
Um passarinho preto sisca inocente na calsada
O que fizemos?
Porque somos assim tão egoista?
Quem parará esta maquina edionda
Que destroi a si mesmo
Com requinte de crueldade?
Qual suicida mais nobre
Nos ensinará o caminho da morte ante o inevitavel
O ultimo ato
Antes do espetaculo final
Qual neoritico narcizista
Gritará em alto tom científico?
"Morram seus selvagens!"
E nos matará pateticamente limpo de si mesmo
O pior selvagem
É aquele que se intula civilizado na plateia
Tem ideais repleto de destrição oculta
Papel impresso e bits de satifação
O pior selvagem
Assiste indeferente a morte alheia
Em sua poltrona
Vê a morte nos olhos de Alice
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sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Herói na minha cidade
Herói na minha cidade
não salva vidas de velhinhas
nem é herói a medida grega
herói no Rio de Janeiro
não é corrupto e faz o seu trabalho
e raramente aparece na TV
não salva vidas de velhinhas
nem é herói a medida grega
herói no Rio de Janeiro
não é corrupto e faz o seu trabalho
e raramente aparece na TV
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sábado, 12 de novembro de 2011
O malandro do café
Um café!
Coruja!
Porque não fazer uma fé
35 no duro
e 44 32!
ei tá faltando 15 centavos
ah! deixa que a banca paga
Assim foi o malandro
a fé no bolso
e sem um centavo a mais
Coruja!
Porque não fazer uma fé
35 no duro
e 44 32!
ei tá faltando 15 centavos
ah! deixa que a banca paga
Assim foi o malandro
a fé no bolso
e sem um centavo a mais
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sábado, 5 de novembro de 2011
O louco poeta das ruas
A folha em branco
não há segunda chance
as palavras vão fluindo
e vou com elas a ser um eu
fluido e perdido
um eu que jamais fui e jamais serei
um eu perplexo preso neste instante
neste nada
revestido de todas as verdades
vou meio que no meio
vivendo vidas de um inteiro
eis que o verbo poder
assalta-me a mente
possibilidades que não foram
de um lado oposto e mesmo
a vida que pulsa e empurra meus braços
minhas pernas que vão andando
e vou me perdendo nas quinas dos muros
limpando a limpeza de prédios altos
sou o que teve só qualidades
o que não deu sorte na vida
escrevo para quem?
Se não para praguejar todo este esquema
um esquema a muito já sabido
praticado com os fracos
cheios de força e pulmão
tolerados no limite do silêncio
camuflados de sujeira e pó
cobertores por todos os cantos
vou cantando a vida
e louvando a grandeza deste universo
faço minha reza enfrente ao bar
esquinas da minha solidão
eis que um policial se aproxima
fujo como se não tivesse ali
ainda posso sentir
o gosto da cachaça na boca
paro em outra esquina
e agora vou louvar o sol que já vai
não há segunda chance
as palavras vão fluindo
e vou com elas a ser um eu
fluido e perdido
um eu que jamais fui e jamais serei
um eu perplexo preso neste instante
neste nada
revestido de todas as verdades
vou meio que no meio
vivendo vidas de um inteiro
eis que o verbo poder
assalta-me a mente
possibilidades que não foram
de um lado oposto e mesmo
a vida que pulsa e empurra meus braços
minhas pernas que vão andando
e vou me perdendo nas quinas dos muros
limpando a limpeza de prédios altos
sou o que teve só qualidades
o que não deu sorte na vida
escrevo para quem?
Se não para praguejar todo este esquema
um esquema a muito já sabido
praticado com os fracos
cheios de força e pulmão
tolerados no limite do silêncio
camuflados de sujeira e pó
cobertores por todos os cantos
vou cantando a vida
e louvando a grandeza deste universo
faço minha reza enfrente ao bar
esquinas da minha solidão
eis que um policial se aproxima
fujo como se não tivesse ali
ainda posso sentir
o gosto da cachaça na boca
paro em outra esquina
e agora vou louvar o sol que já vai
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
Na minha terra passa um trem
Batidas ritmadas
musica matinal
toc toc te téc
toc toc te téc
pessoas vão e vem
no embalo do trêm
toc toc te téc
toc toc te téc
um pastor lê a biblia
e nada mais faz sentido
toc toc te téc
toc toc te téc
A tristeza aparente
esconde um sorriso embutido
toc toc te téc
toc toc te téc
trabalhadores levantam antes do sol
e trabalham num só ritmo
toc toc te téc
toc toc te téc
É barulho que regula a vida
no consumo que não é findo
toc toc te téc
toc toc te téc
e a noite o som vai embora
na espera de mais um dia
ficou o som na cabeça
que este passageiro sentia
hoje, ando de ônibus
sonhando que sabe um dia
voltar para a terra minha
do toc toc e agonia
musica matinal
toc toc te téc
toc toc te téc
pessoas vão e vem
no embalo do trêm
toc toc te téc
toc toc te téc
um pastor lê a biblia
e nada mais faz sentido
toc toc te téc
toc toc te téc
A tristeza aparente
esconde um sorriso embutido
toc toc te téc
toc toc te téc
trabalhadores levantam antes do sol
e trabalham num só ritmo
toc toc te téc
toc toc te téc
É barulho que regula a vida
no consumo que não é findo
toc toc te téc
toc toc te téc
e a noite o som vai embora
na espera de mais um dia
ficou o som na cabeça
que este passageiro sentia
hoje, ando de ônibus
sonhando que sabe um dia
voltar para a terra minha
do toc toc e agonia
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
O rio pacificado
Uma Juiza morreu assasinada
Um Deputado pede anistia internacional
O rio tá uma maravilha
O flamengo não ganhou ontem?!
Um Deputado pede anistia internacional
O rio tá uma maravilha
O flamengo não ganhou ontem?!
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Naquela manhã
O sol nasce levando a noite
Eis que estou sempre a assistir
este teatro de luz e sombra
Mas nem toda manhã é como esta
regada a sangue, oleo e asfalto
Eis que estou sempre a assistir
este teatro de luz e sombra
Mas nem toda manhã é como esta
regada a sangue, oleo e asfalto
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terça-feira, 25 de outubro de 2011
Foi um mal entendido
Sim palavras e suas forças
Fui traido por minhas proprias palavras
Meu proprio sangue
Traido pela visão
Pela força daquillo
Que não se vê
Perdão a tudo
E a todos
errei tentando acertar
Acertos de contas
Que nunca
Eu sei
Não há cura pra curar
Apenas uma cicatriz profunda
Não há contas a pagar
O erro gera o mal entendido
Mal sabia que errava
E errava por principio
Nas escolhas das palavras
Alguns dizem que nunca é tarde
O perdão é sempre uma possibilidade
De recomeço de um esclarecimento profundo
O erro é o inicio do acerto
É o acidental descolando da verdade
Escrevo esta carta em forma de poema
Porque não sei escrever cartas
Peço perdão a ti e a todos
E não posso esquecer de pedir perdão
A todos que se foram e hoje corre em minhas veias
Perdão
Fui traido por minhas proprias palavras
Meu proprio sangue
Traido pela visão
Pela força daquillo
Que não se vê
Perdão a tudo
E a todos
errei tentando acertar
Acertos de contas
Que nunca
Eu sei
Não há cura pra curar
Apenas uma cicatriz profunda
Não há contas a pagar
O erro gera o mal entendido
Mal sabia que errava
E errava por principio
Nas escolhas das palavras
Alguns dizem que nunca é tarde
O perdão é sempre uma possibilidade
De recomeço de um esclarecimento profundo
O erro é o inicio do acerto
É o acidental descolando da verdade
Escrevo esta carta em forma de poema
Porque não sei escrever cartas
Peço perdão a ti e a todos
E não posso esquecer de pedir perdão
A todos que se foram e hoje corre em minhas veias
Perdão
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sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A Arte da hipocrisia moderna
O cheiro podre do esgoto
misturado ao gaz carbônico dos carros
com pitadas de suor mendicantes
crack que não joga futebol aos domingos
faz do retrato a arte sega
O sujo exposto em lindíssimas bordas
vamos contemplar a sujeira
dentro de bolhas temperadas
22 graus celsos perfeitos para a imagem
Uma janela para a realidade
olhos comovidos de idiotas engravatados
sujos High tech de corações hipócritas
queixos caídos de dentes manerios
Tem alguns que se salvam é claro
mas no mundo da arte moderna
arte sega que não quer ver
só um coração favelado sabe onde o calo aperta
misturado ao gaz carbônico dos carros
com pitadas de suor mendicantes
crack que não joga futebol aos domingos
faz do retrato a arte sega
O sujo exposto em lindíssimas bordas
vamos contemplar a sujeira
dentro de bolhas temperadas
22 graus celsos perfeitos para a imagem
Uma janela para a realidade
olhos comovidos de idiotas engravatados
sujos High tech de corações hipócritas
queixos caídos de dentes manerios
Tem alguns que se salvam é claro
mas no mundo da arte moderna
arte sega que não quer ver
só um coração favelado sabe onde o calo aperta
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sábado, 8 de outubro de 2011
Embalo na madrugada
Tão pequeno
e de olhos atentos
acorda o dia
e dorme com a madrugada
É tudo tão bom
choro risada
leite dormindo para sonhar
balança que segura nos ombros
olhos que nada escapam
o teto a parede a estante
partes de um mesmo lugar
de um mundo só visto por este pequenos olhos
que não escapam
a um ligeiro olhar
olhos nos olhos
olhos dorminhocos
estão fechando
hoje se foi amanhã quem sabe
a rotina não mostra outro mundo
repleto de novidades
que preguiça
arroto
sonha meu filho
amanhã iremos brincar com a vida
e de olhos atentos
acorda o dia
e dorme com a madrugada
É tudo tão bom
choro risada
leite dormindo para sonhar
balança que segura nos ombros
olhos que nada escapam
o teto a parede a estante
partes de um mesmo lugar
de um mundo só visto por este pequenos olhos
que não escapam
a um ligeiro olhar
olhos nos olhos
olhos dorminhocos
estão fechando
hoje se foi amanhã quem sabe
a rotina não mostra outro mundo
repleto de novidades
que preguiça
arroto
sonha meu filho
amanhã iremos brincar com a vida
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Não sei fazer sonetos
Não tenho moral poética
na forma de Quintana é claro
meu verso se perde na dureza
do cinza e do verde
faço minha rima rimas da vida
que passa ante minha retina
rima que salta do abismo de ser
que não é rima nos conceitos
Como fazer um soneto
se rimo ideias?
nesta rima que salta do conceito
rimo com todas as vogais
não sei fazer sonetos clássicos
nem decassílabos perfeitos
rimo chuveiro com toalha
andar com os meus sapatos
rimas internas das palavras
dentro do verso e do poema
rimas boas e más nos olhos de quem lê
rima da vida e do não viver
Não!
Diriam os detentores da chave de tudo
rima é e não pode deixar de ser
tá achando que é bagunça?
Ah! respire meu caro poeta
intolerante ainda rima com pedante
é claro não me acho tão importante
afinal quem sou eu para achar que sou ponto final
no fim das contas
adoro rimas clássicas
só acho minha rima desta vida
muito alem da terminação da palavra
Não é poeta
diriam os apressados
não tem ritmo
diriam os cautelosos
furemos os olhos como Édipo
ninguém é dono do destino
e na escuridão do nada
veja o som que brota do silencio
na forma de Quintana é claro
meu verso se perde na dureza
do cinza e do verde
faço minha rima rimas da vida
que passa ante minha retina
rima que salta do abismo de ser
que não é rima nos conceitos
Como fazer um soneto
se rimo ideias?
nesta rima que salta do conceito
rimo com todas as vogais
não sei fazer sonetos clássicos
nem decassílabos perfeitos
rimo chuveiro com toalha
andar com os meus sapatos
rimas internas das palavras
dentro do verso e do poema
rimas boas e más nos olhos de quem lê
rima da vida e do não viver
Não!
Diriam os detentores da chave de tudo
rima é e não pode deixar de ser
tá achando que é bagunça?
Ah! respire meu caro poeta
intolerante ainda rima com pedante
é claro não me acho tão importante
afinal quem sou eu para achar que sou ponto final
no fim das contas
adoro rimas clássicas
só acho minha rima desta vida
muito alem da terminação da palavra
Não é poeta
diriam os apressados
não tem ritmo
diriam os cautelosos
furemos os olhos como Édipo
ninguém é dono do destino
e na escuridão do nada
veja o som que brota do silencio
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Uma garça
Uma garça na lagoa imunda
Uma graça em pelo
Com seu desfiado vestido branco
Vai por sacolas plasticas e garrafas
Uma garça na lagoa imunda
Que teima em estar viva
Por entre óleos e esgotos
Graças fazendo a refeição matinal
Ainda resiste a vida
Do pouco que se sobrou
Sai a garça de vestido desfiado
Altiva a se enrolar em sacolas plasticas
Sujando a barra da sai
E sai voando assim de lado
Para em uma pedra
Estica seu gracioso pescoço
e voa feliz
Como só as garças podem fazer
Uma graça em pelo
Com seu desfiado vestido branco
Vai por sacolas plasticas e garrafas
Uma garça na lagoa imunda
Que teima em estar viva
Por entre óleos e esgotos
Graças fazendo a refeição matinal
Ainda resiste a vida
Do pouco que se sobrou
Sai a garça de vestido desfiado
Altiva a se enrolar em sacolas plasticas
Sujando a barra da sai
E sai voando assim de lado
Para em uma pedra
Estica seu gracioso pescoço
e voa feliz
Como só as garças podem fazer
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terça-feira, 27 de setembro de 2011
Pasto Político
É sempre a mesma História
um roubo político aqui
perdeu um cargo ali
e continuamos a comer capim
um roubo político aqui
perdeu um cargo ali
e continuamos a comer capim
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domingo, 18 de setembro de 2011
O Cristo e o não-lugar
Não há volta!
Portugal a muito fechou suas portas
coitado destes que sente saudade
neste não-lugar
a saudade é eterna
lá está a imagem
um simbolo cristão cravado no meio da cidade
cristo de braços abertos
abertos de boa vontade se reparar
estranha sina de sofredor
é um muro que separa o mesmo lugar
de frente para Europa
será que ele quer fugir
ou receber os que chegam?
depende do angulo de quem olha
os que veem debaixo
veem um criança birrenta pedindo colo
salve-me desta selva e destes silvas
O não-lugar se faz presente em seus braços
coitado destes que querem fugir
os que querem ficar tem mais é que se salvar
um dia quem sabe
num dia claro de um verão morno
o crito talvez olhe pra baixo
e veja seus pés cravados no chão
Portugal a muito fechou suas portas
coitado destes que sente saudade
neste não-lugar
a saudade é eterna
lá está a imagem
um simbolo cristão cravado no meio da cidade
cristo de braços abertos
abertos de boa vontade se reparar
estranha sina de sofredor
é um muro que separa o mesmo lugar
de frente para Europa
será que ele quer fugir
ou receber os que chegam?
depende do angulo de quem olha
os que veem debaixo
veem um criança birrenta pedindo colo
salve-me desta selva e destes silvas
O não-lugar se faz presente em seus braços
coitado destes que querem fugir
os que querem ficar tem mais é que se salvar
um dia quem sabe
num dia claro de um verão morno
o crito talvez olhe pra baixo
e veja seus pés cravados no chão
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
O Crente
Me diz:
Se eu não acreditar na Arte e na Filosofia
vou acreditar em que?
Na politica partidária Brasileira
ou nos palhaços engravatados da TV!?
Se eu não acreditar na Arte e na Filosofia
vou acreditar em que?
Na politica partidária Brasileira
ou nos palhaços engravatados da TV!?
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sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A carta poética
A quem interessar
o poema está ali
a quem interessar
escrevo linhas duras
de uma dureza
de ser único
sou único por ser eu
ego de escritor poeta
a quem interessar
mando uma carta poética
a muita já aberta e esquecida
endurecida no cimento da cidade
a quem interessar
o conteúdo da dureza
ou os tambores do peito
mando uma carta já esquecida
a quem interessar
responda-me agora
não deixe meu coração solitário
tombar diante do inexorável
a quem interessar
salve nossas almas
desse tambor rugindo no peito
dia a dia vivendo a amanhã nunca findo
ah sim !
deus há de cuidar
das cartas esquecidas
e dos momentos únicos e solitário
ah!
agora tudo está claro
meus olhos ainda mareados da verdade revelada
percebem o inominável
transbordando das beiras das palavras
eu sou o universo
todas as pequenas partes
de um canto do pássaro
de um raio solar na poeira
sou uma verdade
a muito já sabida
esquecidas …
nas cabeças que pisão no chão
a verdade de ser o universo inteiro
é mais uma
dentre tantas verdades
e como toda verdade que presta
há de ser simples
absurdamente simples
http://www.youtube.com/watch?v=tlgX5Bj0xXk
o poema está ali
a quem interessar
escrevo linhas duras
de uma dureza
de ser único
sou único por ser eu
ego de escritor poeta
a quem interessar
mando uma carta poética
a muita já aberta e esquecida
endurecida no cimento da cidade
a quem interessar
o conteúdo da dureza
ou os tambores do peito
mando uma carta já esquecida
a quem interessar
responda-me agora
não deixe meu coração solitário
tombar diante do inexorável
a quem interessar
salve nossas almas
desse tambor rugindo no peito
dia a dia vivendo a amanhã nunca findo
ah sim !
deus há de cuidar
das cartas esquecidas
e dos momentos únicos e solitário
ah!
agora tudo está claro
meus olhos ainda mareados da verdade revelada
percebem o inominável
transbordando das beiras das palavras
eu sou o universo
todas as pequenas partes
de um canto do pássaro
de um raio solar na poeira
sou uma verdade
a muito já sabida
esquecidas …
nas cabeças que pisão no chão
a verdade de ser o universo inteiro
é mais uma
dentre tantas verdades
e como toda verdade que presta
há de ser simples
absurdamente simples
http://www.youtube.com/watch?v=tlgX5Bj0xXk
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domingo, 4 de setembro de 2011
O abate do gado
Vou caminhando
comendo e caminhando
vida boa
vida de gado
eis que um dia
uma fila de irmãos gados
marcados
se fez ante minha retina
e fui seguindo o fluxo
voltar não mais podia
em frente
dizia a placa
sonoros apitos vinham do incio da fila
depois silencio
absurdos silêncios de passos que andam
em frente dizia a voz ao meu lado
meu coração saltou
vi meu derradeiro dia
o abate era o meu fim ultimo
voltar jamais, minha consciência não deixaria
ir para onde?
Se a guilhotina é meu destino
fico ereto ante o inevitável
mais um passo
mais um que passou
eis que sou o próximo
não acredito!
É tudo tão limpo
não há sujeira alguma no chão
nem sangue
nada que denuncie esta pratica hedionda
uma voz me chama
tiro as coisas do bolso
não tenho nada
nem jamais vou ter
fecho os olhos
passo
e o apito ressoa triunfante
respiro pela ultima vez
e uma voz lá no fundo me chama
senhor
Senhor!
Queria por favor voltar
e retirar os sapatos
olhei a minha volta
o voo já vai partir
as pessoas pararam
o raio x apitou
e ainda não morri
http://www.youtube.com/watch?v=JdYw56m89GY
comendo e caminhando
vida boa
vida de gado
eis que um dia
uma fila de irmãos gados
marcados
se fez ante minha retina
e fui seguindo o fluxo
voltar não mais podia
em frente
dizia a placa
sonoros apitos vinham do incio da fila
depois silencio
absurdos silêncios de passos que andam
em frente dizia a voz ao meu lado
meu coração saltou
vi meu derradeiro dia
o abate era o meu fim ultimo
voltar jamais, minha consciência não deixaria
ir para onde?
Se a guilhotina é meu destino
fico ereto ante o inevitável
mais um passo
mais um que passou
eis que sou o próximo
não acredito!
É tudo tão limpo
não há sujeira alguma no chão
nem sangue
nada que denuncie esta pratica hedionda
uma voz me chama
tiro as coisas do bolso
não tenho nada
nem jamais vou ter
fecho os olhos
passo
e o apito ressoa triunfante
respiro pela ultima vez
e uma voz lá no fundo me chama
senhor
Senhor!
Queria por favor voltar
e retirar os sapatos
olhei a minha volta
o voo já vai partir
as pessoas pararam
o raio x apitou
e ainda não morri
http://www.youtube.com/watch?v=JdYw56m89GY
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A criança da vida
Uma criança me olha nos olhos
e olha os pés imundos de terra
pronto
nunca mais serei o mesmo
as coisas simples brotaram da terra na calçada
e fiquei a espiar o mato crescer
e olha os pés imundos de terra
pronto
nunca mais serei o mesmo
as coisas simples brotaram da terra na calçada
e fiquei a espiar o mato crescer
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domingo, 28 de agosto de 2011
O outro dia
Ontem estava saindo de casa
amigos na noite
que eu fiz?
Onde fui?
celular por favor!
Nunca mais me liga
acabou
que eu fiz?
não lembro!
acabou sim!
Como assim?
Não fui eu
quem me segurou?
Meus joelhos estão doendo
onde fui que cai?
Um nome perdido
uma voz de bêbada
e o fim de anos juntos
jogados no lixo
de um banheiro imundo
de um bar alheio a tudo isso
respira
ainda vou acordar
não é possível
que eu fiz
onde fui parar?
Ouço uma voz na cozinha
levanto ainda meio desacordada
o café esta frio
foi só um sonho
e uma dor de cabeça
de nunca mais beber
amigos na noite
que eu fiz?
Onde fui?
celular por favor!
Nunca mais me liga
acabou
que eu fiz?
não lembro!
acabou sim!
Como assim?
Não fui eu
quem me segurou?
Meus joelhos estão doendo
onde fui que cai?
Um nome perdido
uma voz de bêbada
e o fim de anos juntos
jogados no lixo
de um banheiro imundo
de um bar alheio a tudo isso
respira
ainda vou acordar
não é possível
que eu fiz
onde fui parar?
Ouço uma voz na cozinha
levanto ainda meio desacordada
o café esta frio
foi só um sonho
e uma dor de cabeça
de nunca mais beber
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terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ao irmão Francisco
Feito de amor
na ultima hora
no ultimo suspiro
eis que estava ele a cantar
amando tudo na terra
na ultima hora
no ultimo suspiro
eis que estava ele a cantar
amando tudo na terra
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Mendigando versos
coitado de pobres poetas
que dão de graça
aquilo que ninguém quer
que dão de graça
aquilo que ninguém quer
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
O verso perdido
Foi perdido em minha alma
procuro desesperado
e não encontro este verso
dentro das profundezas de meu ser
cada dia levanto
tiro o pé deste chão tão real e moderno
e procuro cá dentro
este verso que jamais farei
cada verso que escrevo
é um encontro desencontrado
é trilhar um caminho aprendendo a andar
e a vida pulsa em meu peito o verso que procuro
olho em volta
quem sabe lá
não está este verso tão esperado
é vã é a minha tentativa
todos os versos
são e não são o verso que procuro
eis que paro em frente a uma loja
esta vazia a vitrine
lá dentro não há nada
alem de poeira e um vidro imundo
sim lá esta meu verso perdido
na representação do todo
tive um aperto no peito
uma vontade louca de fugir
e vi com olhos de dentro
o meu verso perdido
o meu mandamento de um Deus deposto
a ultima palavra de uma divindade morta
fecho os olhos para ouvi-la de perto
e lá no fundo
bem lá no fundo
eis que uma voz feminina dizia:
não tenha medo meu filho
Tu és todas as coisas do mundo
e achei meu verso naquele dia
depois da felicidade do peito
e das lagrimas torrenciais
descobri que sou Deus e seu Servo
livre na prisão do tempo
procuro desesperado
e não encontro este verso
dentro das profundezas de meu ser
cada dia levanto
tiro o pé deste chão tão real e moderno
e procuro cá dentro
este verso que jamais farei
cada verso que escrevo
é um encontro desencontrado
é trilhar um caminho aprendendo a andar
e a vida pulsa em meu peito o verso que procuro
olho em volta
quem sabe lá
não está este verso tão esperado
é vã é a minha tentativa
todos os versos
são e não são o verso que procuro
eis que paro em frente a uma loja
esta vazia a vitrine
lá dentro não há nada
alem de poeira e um vidro imundo
sim lá esta meu verso perdido
na representação do todo
tive um aperto no peito
uma vontade louca de fugir
e vi com olhos de dentro
o meu verso perdido
o meu mandamento de um Deus deposto
a ultima palavra de uma divindade morta
fecho os olhos para ouvi-la de perto
e lá no fundo
bem lá no fundo
eis que uma voz feminina dizia:
não tenha medo meu filho
Tu és todas as coisas do mundo
e achei meu verso naquele dia
depois da felicidade do peito
e das lagrimas torrenciais
descobri que sou Deus e seu Servo
livre na prisão do tempo
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O vendedor de versos
Vendo versos
rimas
estrofes inteiras
mas miguem compra meus versos
e na rua ouço um velho dizer:
“A economia anda fraca meu amigo
seu fosse você ia vender casas”
rimas
estrofes inteiras
mas miguem compra meus versos
e na rua ouço um velho dizer:
“A economia anda fraca meu amigo
seu fosse você ia vender casas”
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sobre a filosofia
A filosofia nasce no coração do ser
um impulso de ir para alem
do mesmo para o mesmo
do agora para o mais adiante
olhos que veem
são os mesmos que cegam
é curto este caminho
de exageradas distancias
de um lado a foice
do outro a estrada
já aberta e livre de todo mato
uma metafora que define a verdade
Verdade anunciada
que sempre esteve presente
nunca faltou ao coração deste humano
estou vivo
e vou caminhando
um impulso de ir para alem
do mesmo para o mesmo
do agora para o mais adiante
olhos que veem
são os mesmos que cegam
é curto este caminho
de exageradas distancias
de um lado a foice
do outro a estrada
já aberta e livre de todo mato
uma metafora que define a verdade
Verdade anunciada
que sempre esteve presente
nunca faltou ao coração deste humano
estou vivo
e vou caminhando
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sábado, 30 de julho de 2011
Carnaval no Brasil
Tem um ditado que diz:
“Esta vida são dois dias e o carnaval são três”
no Brasil
carnaval dura uma semana
que fazemos da vida mesmo?
“Esta vida são dois dias e o carnaval são três”
no Brasil
carnaval dura uma semana
que fazemos da vida mesmo?
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
Um Domingo
Uma vastidão desertica invade o domingo
O centro da cidade maravilhosa
E um passo apertado
Foge deste vasio
Olho os edificios parados
Não há movimento
Só corbetores cinzas na sarjeta
Ousam dar movimento
Aquela paisagem insolita
O sol invade as gretas dos predios
Nem um carro passa na rua
Como num filme surreal
Parece que o amanhã não existe
Não cabe pessoas neste vasio
E o vasio se enche de vida aos poucos
Cabeças de estomagos vasios
Erguem-se do chão imundo
Na sargeta de um caixa eletronico
A dois passos do papel solução do estamago
Uma parede de vidro fechada
O trincar de dentes a muito desgastados
Embalam a sono profundo
Deste morador de rua
Que mora de fato aos domingos
Ele me olha de subito
Como que acordando de uma outra realidade
Me envergonho de ser o intruso
Tentor limpar meus pés
Mas é vã minha tentativa
Viro-me e saio de sua morada
Sem adeus nem promessas de voltar
Não pude conter as lagrimas
Nem o passo apertado como o coração
Saio da cena para dar normalidade ao dia
Hoje vou trabalhar
É domingo
E a vida começa aos domingos
Só aos domingos
O centro da cidade maravilhosa
E um passo apertado
Foge deste vasio
Olho os edificios parados
Não há movimento
Só corbetores cinzas na sarjeta
Ousam dar movimento
Aquela paisagem insolita
O sol invade as gretas dos predios
Nem um carro passa na rua
Como num filme surreal
Parece que o amanhã não existe
Não cabe pessoas neste vasio
E o vasio se enche de vida aos poucos
Cabeças de estomagos vasios
Erguem-se do chão imundo
Na sargeta de um caixa eletronico
A dois passos do papel solução do estamago
Uma parede de vidro fechada
O trincar de dentes a muito desgastados
Embalam a sono profundo
Deste morador de rua
Que mora de fato aos domingos
Ele me olha de subito
Como que acordando de uma outra realidade
Me envergonho de ser o intruso
Tentor limpar meus pés
Mas é vã minha tentativa
Viro-me e saio de sua morada
Sem adeus nem promessas de voltar
Não pude conter as lagrimas
Nem o passo apertado como o coração
Saio da cena para dar normalidade ao dia
Hoje vou trabalhar
É domingo
E a vida começa aos domingos
Só aos domingos
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Aos que querem entrar para história
Um dia quem sabe
Teremos nosso nome garavado
Em algum lugar no futuro
Talvez em algum cartorio empoeridado
Dizendo que este morreu
Mas seu nome está lá
Tenho certeza sou eu
Coitado daquele que sonha
Ser a pedra rara
Ser unico no meio de pessoas unicas
De que adianta estas coisas
Se não vivermos o agora?!
Porque eu?
Porque esta janela?
Se todas as janelas estão para o mundo
Porque esta?
Vou brincar com meus filhos
Este negocio de história e eternidade efemera
Me deixa enjoado
E não valem mas nehum verso
Teremos nosso nome garavado
Em algum lugar no futuro
Talvez em algum cartorio empoeridado
Dizendo que este morreu
Mas seu nome está lá
Tenho certeza sou eu
Coitado daquele que sonha
Ser a pedra rara
Ser unico no meio de pessoas unicas
De que adianta estas coisas
Se não vivermos o agora?!
Porque eu?
Porque esta janela?
Se todas as janelas estão para o mundo
Porque esta?
Vou brincar com meus filhos
Este negocio de história e eternidade efemera
Me deixa enjoado
E não valem mas nehum verso
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
O luto no deserto
Hoje estou de luto
A mentira pragada na TV
Foi cruel como uma morte
Não esperada
A fome, O corrupto
Tudo junto no mesmo pacote
Ah deixe como está!
Disse a TV com os labios cerrados
Hoje estou de luto
Quantos acreditaram?
Eis que começou a novela
Ah não pensem
Já dissemos tudo!
Opinião publica?
Opinião unica!
Vai
Que não se volta não
Olha que beleza
Amor
Brigas e tristezas
Derramam nas cabeças desatentas
Fatigadas de trabalho e solidão
Estou de luto no deserto
Chorando aguas
Que não passam
E duvidando de certas aguas passadas
Estou de luto
Chorando possibilidades
Inventando desculpas
Para não morrer
A mentira pragada na TV
Foi cruel como uma morte
Não esperada
A fome, O corrupto
Tudo junto no mesmo pacote
Ah deixe como está!
Disse a TV com os labios cerrados
Hoje estou de luto
Quantos acreditaram?
Eis que começou a novela
Ah não pensem
Já dissemos tudo!
Opinião publica?
Opinião unica!
Vai
Que não se volta não
Olha que beleza
Amor
Brigas e tristezas
Derramam nas cabeças desatentas
Fatigadas de trabalho e solidão
Estou de luto no deserto
Chorando aguas
Que não passam
E duvidando de certas aguas passadas
Estou de luto
Chorando possibilidades
Inventando desculpas
Para não morrer
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sábado, 2 de julho de 2011
Deus e sua metafísica
É em si alem de minhas palavras
vou até onde meu corpo deixa e até onde minha mente alcança
como policiar os detentores da chave do portão do paraíso?
A idade média foi negra
A idade da razão cega de tanta luz material
Isso mostra que o ser humano não deixou de ser ele mesmo
negar afirmando outro diverso
não se preocupe com a vontade do saber divinamente humana do futuro
a chave do portão é a vida em si
o peito que bate
uma rima escondida
cá dentro
onde os olhos racionais não alcançam
ainda diria o materialista ferrenho
jamais diria o espiritualista renovado
enquanto não matematizarem o acaso
nem renovarem os votos de divindade política
vou assim vivendo meio que no meio
sentindo a vida
não sabendo a verdade
tendo plena certeza de se estar vivo
e
como Sócrates
carrego minha duvida
e nada mais
vou até onde meu corpo deixa e até onde minha mente alcança
como policiar os detentores da chave do portão do paraíso?
A idade média foi negra
A idade da razão cega de tanta luz material
Isso mostra que o ser humano não deixou de ser ele mesmo
negar afirmando outro diverso
não se preocupe com a vontade do saber divinamente humana do futuro
a chave do portão é a vida em si
o peito que bate
uma rima escondida
cá dentro
onde os olhos racionais não alcançam
ainda diria o materialista ferrenho
jamais diria o espiritualista renovado
enquanto não matematizarem o acaso
nem renovarem os votos de divindade política
vou assim vivendo meio que no meio
sentindo a vida
não sabendo a verdade
tendo plena certeza de se estar vivo
e
como Sócrates
carrego minha duvida
e nada mais
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sábado, 25 de junho de 2011
Na beira do cais
Na beira do mundo
neste lugar a beira de um mar fechado
pessoas trabalham
como se ultimo dia fosse hoje
um dia de sol
pombos cinza comem o desespero da vida
pessoas trabalham
como se não tivesse amanhã
pombos cinza comem no cais do porto
entre suor e voos desesperados
escorre um maçaroca espessa
a massa desajustada de se estar vivo
Vivaldi e seu violino
comandam este cenário
cada passo
cada voo desajeitado
uma nota de um agudo interno
um caminhar voando de pés descalços
lá vem ele
o homem e seus cachorros
faz voar todos os pombos
na harmonia da vida
as notas espalharam-se no ar
notas que sabem voar
já passou os dentes da raiva
aos poucos a musica vai ganhando pombos
de uma nota profunda
sem partitura que oprima os agudos que caiem da beirada
só os pombos compõem o cenário da vida
volta o homem e seus cachorros
e lá vai minha musica incompleta
voando feliz de voar
eles não voltam tão cedo agora
sabem voar alem de minha musica
ficar não é preciso para eles
eis que sobrou o metal
o mar
e uma vaga lembrança do dia
aquele dia
que fiz um poema de pombos e musica
e este dia passou
neste lugar a beira de um mar fechado
pessoas trabalham
como se ultimo dia fosse hoje
um dia de sol
pombos cinza comem o desespero da vida
pessoas trabalham
como se não tivesse amanhã
pombos cinza comem no cais do porto
entre suor e voos desesperados
escorre um maçaroca espessa
a massa desajustada de se estar vivo
Vivaldi e seu violino
comandam este cenário
cada passo
cada voo desajeitado
uma nota de um agudo interno
um caminhar voando de pés descalços
lá vem ele
o homem e seus cachorros
faz voar todos os pombos
na harmonia da vida
as notas espalharam-se no ar
notas que sabem voar
já passou os dentes da raiva
aos poucos a musica vai ganhando pombos
de uma nota profunda
sem partitura que oprima os agudos que caiem da beirada
só os pombos compõem o cenário da vida
volta o homem e seus cachorros
e lá vai minha musica incompleta
voando feliz de voar
eles não voltam tão cedo agora
sabem voar alem de minha musica
ficar não é preciso para eles
eis que sobrou o metal
o mar
e uma vaga lembrança do dia
aquele dia
que fiz um poema de pombos e musica
e este dia passou
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terça-feira, 21 de junho de 2011
Ontem eu fui filosofo existencial?!
Ontem fui uma verdade que não entendo
palavra alguma me diria o que fui ontem
tanto sonho que me confundo
não sei quem sonhou meu sonho de fato
tanto nada pra coisa alguma
de que valem as palavras?
só mesmo estes versos
que trago no bolso
de uma camisa rasgada
para dizer este nada
de profundeza alguma
palavra alguma me diria o que fui ontem
tanto sonho que me confundo
não sei quem sonhou meu sonho de fato
tanto nada pra coisa alguma
de que valem as palavras?
só mesmo estes versos
que trago no bolso
de uma camisa rasgada
para dizer este nada
de profundeza alguma
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Ser mesmo criança
Por um instante fui criança
eis que me vi mais velho
braba por fazer
mas
sou criança em todos os tempos verbais
no instante em que sou criança
erro buscando a verdade
tão certo que não me engano
porque um dia fui criança
criança em todos os tempos verbais
fui já sendo criança
e agora como deixar de se-lo?
sou, fui ou serei não importa
sou criança em todos os tempos verbais
eis que quando criança
nasci assim em todos os tempos
não sei ser outra coisa
mesmo com a barba por fazer
ainda sou aquela criança
descalça e feliz
vou brincando pelo caminho
sem medo de pedras ou cacos de vidros
sou criança em todos os tempos verbais
eis que me vi mais velho
braba por fazer
mas
sou criança em todos os tempos verbais
no instante em que sou criança
erro buscando a verdade
tão certo que não me engano
porque um dia fui criança
criança em todos os tempos verbais
fui já sendo criança
e agora como deixar de se-lo?
sou, fui ou serei não importa
sou criança em todos os tempos verbais
eis que quando criança
nasci assim em todos os tempos
não sei ser outra coisa
mesmo com a barba por fazer
ainda sou aquela criança
descalça e feliz
vou brincando pelo caminho
sem medo de pedras ou cacos de vidros
sou criança em todos os tempos verbais
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domingo, 12 de junho de 2011
Mais Uma
Aqui estou parado
ante o inevitável
meus olhos desesperado
apoiam meus ombros de cabeça baixa
um carro que passa
um corpo no chão
sim
mais um dia na cidade imunda
vamos morrendo
assim vivendo
secando o sangue com toalhas brancas
na limpeza profunda
perfeitamente limpo deve ficar!
Ordens dadas do general limpeza
meus olhos não podem ver de todo
mas glóbulos vermelhos escaparam?
Sim eu sei
mas não os vejo e que assim seja
limpo
como o chão deve ser
olhos grudados na janela de um vidro
de um outro lado que não acredita
mas sim
sangue escorre na calçada
bombeiros que não se abalam
limpam o local imundo
imaculado
mas toalha alguma há de limpar a morte
e a sujeira imunda deste cinza escuro
que brota das entranhas dos prédios
das cores dos carros
da vida vivida no abismo coisas
a sujeira somos nós
um metal com uma graxa grudenta
separando olhos nos vidros escuros
para não vermos quão sujo e imundo
vai nosso pé naquela calçada
mais uma morte
mais um numero
mais um dia
e assim levamos a vida
ante o inevitável
meus olhos desesperado
apoiam meus ombros de cabeça baixa
um carro que passa
um corpo no chão
sim
mais um dia na cidade imunda
vamos morrendo
assim vivendo
secando o sangue com toalhas brancas
na limpeza profunda
perfeitamente limpo deve ficar!
Ordens dadas do general limpeza
meus olhos não podem ver de todo
mas glóbulos vermelhos escaparam?
Sim eu sei
mas não os vejo e que assim seja
limpo
como o chão deve ser
olhos grudados na janela de um vidro
de um outro lado que não acredita
mas sim
sangue escorre na calçada
bombeiros que não se abalam
limpam o local imundo
imaculado
mas toalha alguma há de limpar a morte
e a sujeira imunda deste cinza escuro
que brota das entranhas dos prédios
das cores dos carros
da vida vivida no abismo coisas
a sujeira somos nós
um metal com uma graxa grudenta
separando olhos nos vidros escuros
para não vermos quão sujo e imundo
vai nosso pé naquela calçada
mais uma morte
mais um numero
mais um dia
e assim levamos a vida
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quarta-feira, 1 de junho de 2011
Discurso Vazio
Na cidade pessoas andam
neste fim de tarde
como se a casa fosse nos libertar
sim libertar entre paredes
chego em casa
tiro a mascara de servo para tomar banho
me enxugo bem devagar
esquecendo as costas porque não?!
agora sim sou livre
livre até os olhos e ouvidos de meu vizinho
livre até o ronco de meu estomago
eis que comi um bom pão com manteiga
esta na hora de pensar agora
não esta?
Mas ligo a TV
e pensam por mim
cada propaganda
é uma espera
ainda vou conseguir desliga-la
e quando faço meu sono me pega de jeito
a culpa de não pensar livre é de Orfeu
Não, espera ai! eu não poderia pensar nestas coisas
se pensam por mim quem é este que escreve
um eu totalmente alheio e esquizofrênico
ou talvez apenas uma incoerência eu-lirica
neste mar de incoerências
o que não seria mais uma
eu que não penso pensar
eu que não falo falar
sim é assim que andam as coisas
e assim que vai continuar andando
enquanto eu puder desligar a TV
vou continuar acreditando na humanidade
neste fim de tarde
como se a casa fosse nos libertar
sim libertar entre paredes
chego em casa
tiro a mascara de servo para tomar banho
me enxugo bem devagar
esquecendo as costas porque não?!
agora sim sou livre
livre até os olhos e ouvidos de meu vizinho
livre até o ronco de meu estomago
eis que comi um bom pão com manteiga
esta na hora de pensar agora
não esta?
Mas ligo a TV
e pensam por mim
cada propaganda
é uma espera
ainda vou conseguir desliga-la
e quando faço meu sono me pega de jeito
a culpa de não pensar livre é de Orfeu
Não, espera ai! eu não poderia pensar nestas coisas
se pensam por mim quem é este que escreve
um eu totalmente alheio e esquizofrênico
ou talvez apenas uma incoerência eu-lirica
neste mar de incoerências
o que não seria mais uma
eu que não penso pensar
eu que não falo falar
sim é assim que andam as coisas
e assim que vai continuar andando
enquanto eu puder desligar a TV
vou continuar acreditando na humanidade
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sábado, 21 de maio de 2011
Na solidão
Pedaços de minha solidão
descolam da borda de um quadro
não sei o que faço
meu próximo verso não me consola
são versos e nada mais
não anseio a resposta definitiva do corpo
porque esta, está no campo do inevitável
e ser por acidente é uma coisa meio que assim já sendo
não sei se anseio alguma coisa
é só uma espera
sem coisa alguma a esperar
um suspense no ar pesado do inverno
estou completamente cego
subi um muro muito alto
não sei cair na certa
mas não vou me agarrar ao muro
sou livre até o calcanhar
mas sou
tenho que ser
ser livre é a única prisão que me resta
e vou assim vivendo
sorrindo
comendo
cantando a trágica comédia de se estar vivo
é!
é na solidão é que se pensa
se pensa nestes nadas com coisa alguma
eis que lá estavam todas as coisas
descolam da borda de um quadro
não sei o que faço
meu próximo verso não me consola
são versos e nada mais
não anseio a resposta definitiva do corpo
porque esta, está no campo do inevitável
e ser por acidente é uma coisa meio que assim já sendo
não sei se anseio alguma coisa
é só uma espera
sem coisa alguma a esperar
um suspense no ar pesado do inverno
estou completamente cego
subi um muro muito alto
não sei cair na certa
mas não vou me agarrar ao muro
sou livre até o calcanhar
mas sou
tenho que ser
ser livre é a única prisão que me resta
e vou assim vivendo
sorrindo
comendo
cantando a trágica comédia de se estar vivo
é!
é na solidão é que se pensa
se pensa nestes nadas com coisa alguma
eis que lá estavam todas as coisas
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terça-feira, 10 de maio de 2011
O filosofo
O filosofo é aquele
que diz uma verdade
mas diz que não é dele
que diz uma verdade
mas diz que não é dele
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sábado, 7 de maio de 2011
Aos Blogueiros
Todos querem falar
meu Deus também quero falar
mas falar para quem?
Para os poucos que querem falar!?
Com os olhos fechados
aprendi a escutar
a ler minha solidão impressa
ver de dentro o que de fora estava
ai quem sabe um dia
me libertar das grades ocultas
do deserto do meu blog
olhos demasiados atentos
engordando um boi
a muito já morto
meu Deus também quero falar
mas falar para quem?
Para os poucos que querem falar!?
Com os olhos fechados
aprendi a escutar
a ler minha solidão impressa
ver de dentro o que de fora estava
ai quem sabe um dia
me libertar das grades ocultas
do deserto do meu blog
olhos demasiados atentos
engordando um boi
a muito já morto
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
A Luz e a Escuridão
Um grito na madrugada
o sol nem nasceu de todo ainda
janelas abertas pra noite
e uma manhã como outra qualquer
a TV ainda não fez a realidade
um vizinho sai descalço na rua
coça os olhos do ultimo sonho
e o inevitável o atinge os olhos
uma luz que penetra o ser
na escuridão das ruas acesas
e lá vai mais um servo moderno
levar seu estomago a lugares alheios
e vamos com ele
como os raios do dia
voam na madrugada a dentro
liberta os seres de sua cova profunda
este servos modernos chega a um ponto de ônibus
muitos também vão de carro
mas o ônibus
faz saltar aos olhos o radicalismo da madrugada
No ponto de ônibus
dois mundos se entrelaçam
pessoas deixam a praça noturna
depois da comemoração da madrugada
a luz do sol comanda a passagem
pessoas voltam da madrugada
pessoas vão servir na luz do dia
mundos que se completam na diferença da vida
olhares costuram estes dois mundos
respeitosos
irônicos
ou saudosos
é ali onde todos os olhares se misturam
como se fosse
a ultima celebração da liberdade
ultima festa
ultima noite no primeiro dia
eis que o ônibus chega
levando sobre as rodas metálicas
uma borracha dura
uma vida dura de servidão
um servo completamente cego
para sua própria condição
uma cegueira branca
misturada a crueldade capitalista
e assim dois mundos muito antigos
se entrelaçam nesta noite
que anida não é dia
e pouco a pouco vai deixando de ser
entre a luz e a escuridão
está a semente da liberdade
igualdade profunda do diferente
voz primeira da vida
o sol nem nasceu de todo ainda
janelas abertas pra noite
e uma manhã como outra qualquer
a TV ainda não fez a realidade
um vizinho sai descalço na rua
coça os olhos do ultimo sonho
e o inevitável o atinge os olhos
uma luz que penetra o ser
na escuridão das ruas acesas
e lá vai mais um servo moderno
levar seu estomago a lugares alheios
e vamos com ele
como os raios do dia
voam na madrugada a dentro
liberta os seres de sua cova profunda
este servos modernos chega a um ponto de ônibus
muitos também vão de carro
mas o ônibus
faz saltar aos olhos o radicalismo da madrugada
No ponto de ônibus
dois mundos se entrelaçam
pessoas deixam a praça noturna
depois da comemoração da madrugada
a luz do sol comanda a passagem
pessoas voltam da madrugada
pessoas vão servir na luz do dia
mundos que se completam na diferença da vida
olhares costuram estes dois mundos
respeitosos
irônicos
ou saudosos
é ali onde todos os olhares se misturam
como se fosse
a ultima celebração da liberdade
ultima festa
ultima noite no primeiro dia
eis que o ônibus chega
levando sobre as rodas metálicas
uma borracha dura
uma vida dura de servidão
um servo completamente cego
para sua própria condição
uma cegueira branca
misturada a crueldade capitalista
e assim dois mundos muito antigos
se entrelaçam nesta noite
que anida não é dia
e pouco a pouco vai deixando de ser
entre a luz e a escuridão
está a semente da liberdade
igualdade profunda do diferente
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sábado, 30 de abril de 2011
Minha materialidade poetica
Ola a todos ou ...
nossa! como isso aqui ta agitado ?!
vou tomar um pouco do cefe frio
o pão de queijo de ontem (que por sinal é muito bom)
e a poesia e a prosa aonde se encaixa?
dizem que a vida moderna
matou o velho do tempo
e apertaram o botão do FF
como isso já é velho
agora se usa setas no DVD!
ah que seja!
o que fizemos com o tempo ?
otimizamos ou nos sobre-carregamos?
carregar a si mesmo?
eta tarefa dificil
talvez só nos desenhos de waldisney
pois é como no desenho
fotos que formam o todo
os olhos não percebem mesmo?
enganos profundos da visão
eu quero apertar o play!
mas não posso!
não deixam!
a TV faz o tempo corrido
e eis que ouço a maior das mentiras pregadas
"o dia bem que podia ter 30 horas"
já tem banco neste mundo!
o que mais falta neste dia de 30 horas?
sei lá voces
venham com agente diria a TV!
e vamos desavisados
assim cegos para as fotos de um desenho sombrio
Ah chega!
ecos ecom ainda chamando Narciso
vou dar dois paços atras
e ver o fime de novo
e de novo se for necessário
e em uma rarissima materialidade poetica
vou reduzir minha carga horaria nesta faculdade
e cursar semestre que vem
apenas duas cadeiras
porque tempo é que não me falta
Até Alan
Poema publicado na faculade de filosofia
nossa! como isso aqui ta agitado ?!
vou tomar um pouco do cefe frio
o pão de queijo de ontem (que por sinal é muito bom)
e a poesia e a prosa aonde se encaixa?
dizem que a vida moderna
matou o velho do tempo
e apertaram o botão do FF
como isso já é velho
agora se usa setas no DVD!
ah que seja!
o que fizemos com o tempo ?
otimizamos ou nos sobre-carregamos?
carregar a si mesmo?
eta tarefa dificil
talvez só nos desenhos de waldisney
pois é como no desenho
fotos que formam o todo
os olhos não percebem mesmo?
enganos profundos da visão
eu quero apertar o play!
mas não posso!
não deixam!
a TV faz o tempo corrido
e eis que ouço a maior das mentiras pregadas
"o dia bem que podia ter 30 horas"
já tem banco neste mundo!
o que mais falta neste dia de 30 horas?
sei lá voces
venham com agente diria a TV!
e vamos desavisados
assim cegos para as fotos de um desenho sombrio
Ah chega!
ecos ecom ainda chamando Narciso
vou dar dois paços atras
e ver o fime de novo
e de novo se for necessário
e em uma rarissima materialidade poetica
vou reduzir minha carga horaria nesta faculdade
e cursar semestre que vem
apenas duas cadeiras
porque tempo é que não me falta
Até Alan
Poema publicado na faculade de filosofia
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terça-feira, 26 de abril de 2011
Sobre a TV
Enquanto eu ainda puder desligar a TV
continuarei acreditando na humanidade
continuarei acreditando na humanidade
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Idiotismos milenar
O mato invadiu o asfalto
ah isso não pode
podemos nos transitar em paz?
Sem que a vida salte ante os olhos?
Eis que uma flor
brotou entre as grades da auto-estrada
e gritaram os desacordados
“chamem a companhia responsável!”
a companhia chegou
chegou também um maquinário pesado
pronto a degolar o mato que não presta
a vida que nos resta
o equipamento ligado
cortaram a flor que invadia o asfalto
ah mas isso já se faz a milênios
matar flores para celebrar a vida
o que é então matar a flor
para liberar a via?
ah isso não pode
podemos nos transitar em paz?
Sem que a vida salte ante os olhos?
Eis que uma flor
brotou entre as grades da auto-estrada
e gritaram os desacordados
“chamem a companhia responsável!”
a companhia chegou
chegou também um maquinário pesado
pronto a degolar o mato que não presta
a vida que nos resta
o equipamento ligado
cortaram a flor que invadia o asfalto
ah mas isso já se faz a milênios
matar flores para celebrar a vida
o que é então matar a flor
para liberar a via?
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sábado, 9 de abril de 2011
Diagnóstico
Eis que o senhor tem um leve altismo
uma esquizofrenia rasa
uma bulcite cronica
e uma vontade de viver moderada
sim Doutor
e meus poemas?
ah estes ai coitados
nem mesmo um tango Argentino
uma esquizofrenia rasa
uma bulcite cronica
e uma vontade de viver moderada
sim Doutor
e meus poemas?
ah estes ai coitados
nem mesmo um tango Argentino
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domingo, 3 de abril de 2011
A borboleta
Uma borboleta entrou pela janela
pousou na estante
como se fosse fazer parte da família
sim pousada na estante
entrou na conversa
pediu licença
e voou de volta
deixando uma solidão profunda no peito
olhei pela janela
e a vi voar livre
como voam as palavras
e voei sozinho naquela tarde
pousou na estante
como se fosse fazer parte da família
sim pousada na estante
entrou na conversa
pediu licença
e voou de volta
deixando uma solidão profunda no peito
olhei pela janela
e a vi voar livre
como voam as palavras
e voei sozinho naquela tarde
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sexta-feira, 1 de abril de 2011
Dandara dos Palmares
Dandara ialê de Ganga Zumba
Dandara o rei morreu
o ganga amante das almas
do ódio cravado no peito
a base de chicotada
Dandara o rei morreu
levando seu filho no ventre
filho da escuridão e do vento
Dandara caminha na mata
Dandara das águas
do tempo passado
das eras passadas
Quilômetros da Africa
passos curtos na mata
nas guerras os pés de Dandara
dança no fundo das eras
Dandara o rei morreu
nosso rei negro
Dandara caminha pra longe
levando um filho no ventre
Dandara se esconde
e o ganga menino nasceu
filho do vento e de Dandara
eis que nasceu um menino
da cor do Brasil
do ventre de Dandara
Nasceu o ganga Brasileiro
o ganga sem palmares
ganga nascido nos fundos das eras
no ventre de Dandara
Nasceu o ganga Brasileiro
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sábado, 26 de março de 2011
Meu casaco
Um dia quando era criança
minha vó me disse:
vou lhe fazer um casaco
eu cresci e o casaco crescia comigo
eu que esperava ansioso
não podia entende-la de todo
passaram anos
e ela veio me tirar as medidas
e perguntei?
Vó ainda não fez meu casaco
calma meu neto vou fazer um casaco
que você não perca quando crescer
passei alguns anos no frio
e chegou o dia tão esperado
ela segurando a peça
e meus olhos brilhando
sim um casaco
simples
tinha tudo que um casaco deve ter
mas esse era diferente
loja alguma venderia um casaco igual
este casaco é meu
minha vó é quem fez
tem amor nos pontos do crochê
minha vó me disse:
vou lhe fazer um casaco
eu cresci e o casaco crescia comigo
eu que esperava ansioso
não podia entende-la de todo
passaram anos
e ela veio me tirar as medidas
e perguntei?
Vó ainda não fez meu casaco
calma meu neto vou fazer um casaco
que você não perca quando crescer
passei alguns anos no frio
e chegou o dia tão esperado
ela segurando a peça
e meus olhos brilhando
sim um casaco
simples
tinha tudo que um casaco deve ter
mas esse era diferente
loja alguma venderia um casaco igual
este casaco é meu
minha vó é quem fez
tem amor nos pontos do crochê
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sexta-feira, 25 de março de 2011
A metafísica de Platão
Eis que disseram que nada sei
e todas as coisas humanas transbordaram
entre a taça e o veneno
agora sou tudo até o cosmo tem pedaços de mim
pedaços de minha ideia de cosmo
uma alma que perpassa o inteligível
que já soube dos mundos que não sei agora
uma alma que me liga a tudo que existe
cavalos suprassensíveis
eis que toda criação
e não-criação
deriva do mundo inteligível
nas sombras vivemos
da caverna não saímos
sombras são meus corpos
na luz o verdadeiro princípio
as correntes, as amarras
não me deixam levantar
o movimento é necessário
Parmênides que me perdoe!
Não me engane o pensamento
por trás da ave o voo
da flecha a chegada
e do ser minha alma
sim, a mesma que preferiu
beber do veneno
à mentir a sua cidade,
queridíssima cidade,
cidade das sombras
das luzes que não se vê
da verdade velada
entes que não consigo abandonar nas sombras
ideias perfeitas demais
sobrando no mundo das crueldades humanas
e ele sonhou com o futuro
livre de amarras e sobras
amarras sensíveis
demasiadamente sensíveis
e dividiram o mundo em dois
em espelhos foscos de narciso
dois mundos
e uma alma
no meio o mundo lunar
homem não é casa e jamais será sapato
o que é, é!
Mas isso é a próxima estória
e todas as coisas humanas transbordaram
entre a taça e o veneno
agora sou tudo até o cosmo tem pedaços de mim
pedaços de minha ideia de cosmo
uma alma que perpassa o inteligível
que já soube dos mundos que não sei agora
uma alma que me liga a tudo que existe
cavalos suprassensíveis
eis que toda criação
e não-criação
deriva do mundo inteligível
nas sombras vivemos
da caverna não saímos
sombras são meus corpos
na luz o verdadeiro princípio
as correntes, as amarras
não me deixam levantar
o movimento é necessário
Parmênides que me perdoe!
Não me engane o pensamento
por trás da ave o voo
da flecha a chegada
e do ser minha alma
sim, a mesma que preferiu
beber do veneno
à mentir a sua cidade,
queridíssima cidade,
cidade das sombras
das luzes que não se vê
da verdade velada
entes que não consigo abandonar nas sombras
ideias perfeitas demais
sobrando no mundo das crueldades humanas
e ele sonhou com o futuro
livre de amarras e sobras
amarras sensíveis
demasiadamente sensíveis
e dividiram o mundo em dois
em espelhos foscos de narciso
dois mundos
e uma alma
no meio o mundo lunar
homem não é casa e jamais será sapato
o que é, é!
Mas isso é a próxima estória
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quarta-feira, 23 de março de 2011
Tiros em Copacabana
Deram tiros na face de um cara
ele só dizia a verdade por trás da cortina
da cortina suja do teatro político
uma verdade inferida e suja
quem vai sentir falta se ele morrer
a mãe e o pai, talvez?
As coisas são mais sérias do que parecem
eis que vejo o silêncio da maioria
preferem ver corpos sarados na novela
sangue? sai pra lá coisa ruim!
senão espirra na calça cara
comprada a muito custo!
Silêncio estranho
cade a compaixão humana?
nossos entes tomando tiro por falar a verdade
e nós aqui sentados olhando pro mundo televisionado
tiros na cara do traidor
de um sistema que rejeita a verdade
mas a verdade não se cala com balas
nem com a força bruta
basta! isso me enoja
como falar de amor
se o tempo é da morte das vozes
e batemos palmas pro grande espetáculo
que grande ironia
palmas para o espetáculo da vida
da morte
e do silêncio estranho que envolve nossos peitos
ele só dizia a verdade por trás da cortina
da cortina suja do teatro político
uma verdade inferida e suja
quem vai sentir falta se ele morrer
a mãe e o pai, talvez?
As coisas são mais sérias do que parecem
eis que vejo o silêncio da maioria
preferem ver corpos sarados na novela
sangue? sai pra lá coisa ruim!
senão espirra na calça cara
comprada a muito custo!
Silêncio estranho
cade a compaixão humana?
nossos entes tomando tiro por falar a verdade
e nós aqui sentados olhando pro mundo televisionado
tiros na cara do traidor
de um sistema que rejeita a verdade
mas a verdade não se cala com balas
nem com a força bruta
basta! isso me enoja
como falar de amor
se o tempo é da morte das vozes
e batemos palmas pro grande espetáculo
que grande ironia
palmas para o espetáculo da vida
da morte
e do silêncio estranho que envolve nossos peitos
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segunda-feira, 21 de março de 2011
Poema a Bandeira
Cavalinhos e cavalões
ah! hoje não temos mais tantos cavalos
o metal tomou conta de tudo
e ronca nas pistas lisas do autódromo
e nós cavalões continuamos comendo
mal mas comendo
vivendo pelas beiradas
tropeçando nos cadarços do tênis
ah! bola vai bola vem
cavalos comendo
vivendo
eis que vejo uma cavalo atropelado
ah! hoje não temos mais tantos cavalos
o metal tomou conta de tudo
e ronca nas pistas lisas do autódromo
e nós cavalões continuamos comendo
mal mas comendo
vivendo pelas beiradas
tropeçando nos cadarços do tênis
ah! bola vai bola vem
cavalos comendo
vivendo
eis que vejo uma cavalo atropelado
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quarta-feira, 16 de março de 2011
Parede de pedras
É uma parede de pedras
não é o muro que recebe lamentações
mas é uma parede de pedra
não é que os Judeus tem razão
nada melhor que uma parede de pedra
para dizer, não
aqui você não passa
aqui é o fim de seus passos
lamento
mas não vou lamentar ante o abismo
escalarei a parede de pedras
e verei o que se esconde no horizonte
pedra em cima de pedra
passo a passo
vou levando minhas pedras
vou fazendo meu caminho de pedras
caminho perdido
caminho de pedra onde não vai ninguém
pedra a pedra
levanto o muro, o meu caminho de pedra
quem tem ouvidos que escute
pedras rolando o abismo
singelas pedras que rolam o abismo
e fecho os olhos
um respiro ultimo
e pulo meio ainda descrente
não sei que realidade vivo
estou prestes a testa-la pelo absurdo
as aves que me perdoe
mas voei com mais destreza
e como Peter na terra do nunca
voei livre pelo as pedras de meu caminho
mas como é perene voar com pedras no peito
a ar que te segura
um dia deixa de te sustentar
e caio com pedra segura de si
uma queda firme
queda do real que me engano
pedra do muro de pedra
pedra que pulsa no peito
grande pedra
mãe pedra
ahaha!!!!
me vem a realidade crua
estou caindo
prestes a encontrar o inevitável
não voei se não por alguns instantes
bons instantes aqueles
eis que a grande pedra se aproxima
lá vem o chão
como verdade simples e una
uma grande pedra viva
ahahahaha!
Não estou pronto ainda
e quem estará pronto um dia?
Eis que acordei suado
mas leve como uma pluma
e voar
nunca mais!
não é o muro que recebe lamentações
mas é uma parede de pedra
não é que os Judeus tem razão
nada melhor que uma parede de pedra
para dizer, não
aqui você não passa
aqui é o fim de seus passos
lamento
mas não vou lamentar ante o abismo
escalarei a parede de pedras
e verei o que se esconde no horizonte
pedra em cima de pedra
passo a passo
vou levando minhas pedras
vou fazendo meu caminho de pedras
caminho perdido
caminho de pedra onde não vai ninguém
pedra a pedra
levanto o muro, o meu caminho de pedra
quem tem ouvidos que escute
pedras rolando o abismo
singelas pedras que rolam o abismo
e fecho os olhos
um respiro ultimo
e pulo meio ainda descrente
não sei que realidade vivo
estou prestes a testa-la pelo absurdo
as aves que me perdoe
mas voei com mais destreza
e como Peter na terra do nunca
voei livre pelo as pedras de meu caminho
mas como é perene voar com pedras no peito
a ar que te segura
um dia deixa de te sustentar
e caio com pedra segura de si
uma queda firme
queda do real que me engano
pedra do muro de pedra
pedra que pulsa no peito
grande pedra
mãe pedra
ahaha!!!!
me vem a realidade crua
estou caindo
prestes a encontrar o inevitável
não voei se não por alguns instantes
bons instantes aqueles
eis que a grande pedra se aproxima
lá vem o chão
como verdade simples e una
uma grande pedra viva
ahahahaha!
Não estou pronto ainda
e quem estará pronto um dia?
Eis que acordei suado
mas leve como uma pluma
e voar
nunca mais!
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segunda-feira, 14 de março de 2011
A criação de Deus
Deus não criou o mundo do nada
ele se criou do nada
depois o resto é fácil
ele se criou do nada
depois o resto é fácil
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sábado, 5 de março de 2011
O carnaval Brasileiro
Hoje é carnaval
a festa tão esperada do ano
mas hoje é sexta ainda?!
Disse o transeunte desavisado
Sim carnaval começa mais cedo no Brasil
e acaba alem das quartas de cinzas e ossos
ou nunca acaba
é sempre um sonho absurdamente vivido
a festa da carne
do corpo
da massa de carbonos e elétrons
Sou um rei, ninja ou cotonete
não sou no carnaval
é um eterno não-ser
fingimento poético
um querer ser já sendo
Assim vai a folia
longe dos cervos pagãos do antigos carnavais
eis que ali passa um Tarzan
vestido de tanga e com uma macaca de pelúcia
tudo tão falso
como o real que reveste tudo
o peso das roupas
e do pão que enche barriga
o PIB subiu!
Coisas boas na TV!
Carnaval!
Sonho meu povo que sonhar faz bem a alma!
o cheiro do povo
da massa que se esfrega no calor
se arrasta pelas esquinas
eis que Peter Pan se enrosca com a Sininho
o Ruck está sozinho coitado
também com tinta verde ninguém pode
verde é cor da esperança
e não há esperança no carnaval das esperanças
Assim vai o carnaval brasileiro
comemorando o hedonismo
vivendo ao menos por um dia
vidas outras não vividas
a festa tão esperada do ano
mas hoje é sexta ainda?!
Disse o transeunte desavisado
Sim carnaval começa mais cedo no Brasil
e acaba alem das quartas de cinzas e ossos
ou nunca acaba
é sempre um sonho absurdamente vivido
a festa da carne
do corpo
da massa de carbonos e elétrons
Sou um rei, ninja ou cotonete
não sou no carnaval
é um eterno não-ser
fingimento poético
um querer ser já sendo
Assim vai a folia
longe dos cervos pagãos do antigos carnavais
eis que ali passa um Tarzan
vestido de tanga e com uma macaca de pelúcia
tudo tão falso
como o real que reveste tudo
o peso das roupas
e do pão que enche barriga
o PIB subiu!
Coisas boas na TV!
Carnaval!
Sonho meu povo que sonhar faz bem a alma!
o cheiro do povo
da massa que se esfrega no calor
se arrasta pelas esquinas
eis que Peter Pan se enrosca com a Sininho
o Ruck está sozinho coitado
também com tinta verde ninguém pode
verde é cor da esperança
e não há esperança no carnaval das esperanças
Assim vai o carnaval brasileiro
comemorando o hedonismo
vivendo ao menos por um dia
vidas outras não vividas
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Ser poeta
Não vi musas
não imitei cascatas
nem mar bordejando
saudades ou solidão
sou poeta dos olhos de dentro
que a tudo vê
e nada enxerga
não imitei cascatas
nem mar bordejando
saudades ou solidão
sou poeta dos olhos de dentro
que a tudo vê
e nada enxerga
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sábado, 26 de fevereiro de 2011
A carta do ultimo ser
Eis que sobrei
todos se foram
sim todos se foram e procurei
e como procurei
fiquei sobrando somente
ultimo de vários de minha espécie
fugi na ultima hora
todos morreram
inclusive meu amigo de viagem
sobrei sozinho inerte olhando a morte nos olhos
vendo as estrelas
pela janela de minha nave
não sei a quem escrevo
e porque faze-lo?
É esta esperança que não morre
a terra esta feia daqui de cima
o azul a muito se foi
verde não vê mais sobrando
só este encarnado que criamos
cor da mãe terra
que engoliu a todos
minha água é pouca
comida também
olho o espaço negro
e me vem uma ideia louca
será que eu
o ultimo ser vivente
encontrará a terra
aquela, famosa e prometida
Será que deus
é tão irônico assim?
Não, não creio que acharei vida
nem terra prometida
sou o ultimo exemplar ainda vivo
o ultimo coração que pulsa
ultimo de uma história comprida
de tantos que já se foram
eis que agora bebo
o ultimo gole de água
sim a ultima água
a ultima gota que me resta
como foi bom beber água
sim foi muito bom beber a ultima água
não beberei mais nada
guardarei minha dignidade humana
a ultima dignidade humana
um luxo que concebo a mim
mas sei que não durará muito
pouco tempo me resta eu sei
talvez o tempo desta carta
o tempo necessário de escreve-la
e ler é claro
se há o ultimo escritor
também há de haver quem o leia
nem que seja o próprio que escreve
e eis que sou o verdadeiro escritor
escrevo se não só para mim
grande ironia dos tempos
a verdade a muito buscada
e agora em minhas mãos reveladas
ainda sonho alto
coitado de mim
verdade revelada?!
Não há verdade só uma morte
a ultima morte
o resto é só palavras
palavras em cima de palavras
chega desta agonia!
não sei o que faço agora
se embrulho a ultima carta
e envio ao nada desta escuridão
e me jogo no abismo em direção a terra
ou se deixo minha ultima dignidade de lado
e encravo a carta como uma ultima lápide
na ultima tentativa grosseira de viver alem
e me lance na escuridão do espaço
e eis que de repente escolho
ainda calculo probabilidades
será mais fácil se algum dia
encontrar a terra do que uma carta no espaço
e decido me jogar junto
engolindo forte e com dignidade
vou fazer meu próprio enterro
e eu mesmo botarei minha lápide
e aqui jaz o ultimo dos seres
e viva a comédia da vida
e viva a vida
todos se foram
sim todos se foram e procurei
e como procurei
fiquei sobrando somente
ultimo de vários de minha espécie
fugi na ultima hora
todos morreram
inclusive meu amigo de viagem
sobrei sozinho inerte olhando a morte nos olhos
vendo as estrelas
pela janela de minha nave
não sei a quem escrevo
e porque faze-lo?
É esta esperança que não morre
a terra esta feia daqui de cima
o azul a muito se foi
verde não vê mais sobrando
só este encarnado que criamos
cor da mãe terra
que engoliu a todos
minha água é pouca
comida também
olho o espaço negro
e me vem uma ideia louca
será que eu
o ultimo ser vivente
encontrará a terra
aquela, famosa e prometida
Será que deus
é tão irônico assim?
Não, não creio que acharei vida
nem terra prometida
sou o ultimo exemplar ainda vivo
o ultimo coração que pulsa
ultimo de uma história comprida
de tantos que já se foram
eis que agora bebo
o ultimo gole de água
sim a ultima água
a ultima gota que me resta
como foi bom beber água
sim foi muito bom beber a ultima água
não beberei mais nada
guardarei minha dignidade humana
a ultima dignidade humana
um luxo que concebo a mim
mas sei que não durará muito
pouco tempo me resta eu sei
talvez o tempo desta carta
o tempo necessário de escreve-la
e ler é claro
se há o ultimo escritor
também há de haver quem o leia
nem que seja o próprio que escreve
e eis que sou o verdadeiro escritor
escrevo se não só para mim
grande ironia dos tempos
a verdade a muito buscada
e agora em minhas mãos reveladas
ainda sonho alto
coitado de mim
verdade revelada?!
Não há verdade só uma morte
a ultima morte
o resto é só palavras
palavras em cima de palavras
chega desta agonia!
não sei o que faço agora
se embrulho a ultima carta
e envio ao nada desta escuridão
e me jogo no abismo em direção a terra
ou se deixo minha ultima dignidade de lado
e encravo a carta como uma ultima lápide
na ultima tentativa grosseira de viver alem
e me lance na escuridão do espaço
e eis que de repente escolho
ainda calculo probabilidades
será mais fácil se algum dia
encontrar a terra do que uma carta no espaço
e decido me jogar junto
engolindo forte e com dignidade
vou fazer meu próprio enterro
e eu mesmo botarei minha lápide
e aqui jaz o ultimo dos seres
e viva a comédia da vida
e viva a vida
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Os olhos de dentro
Não sejamos demasiadamente cego
olhamos pelos olhos de dentro
enxergando o que de fora estava
não exitemos ...
de olhar a si mesmo até enxergar o outro
e quando o fizer bem feito
eis que se percebe a velha verdade
de que somos o universo inteiro
e não somos nada
olhamos pelos olhos de dentro
enxergando o que de fora estava
não exitemos ...
de olhar a si mesmo até enxergar o outro
e quando o fizer bem feito
eis que se percebe a velha verdade
de que somos o universo inteiro
e não somos nada
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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
A casa amarela do porto
Casa amarela
reboco caído faz tempo
soçobrou a fachada
tombada por papel e tinta
não há mas janelas
grandes janelas haviam
puseram tijolo nas janelas
cobrindo os sonhos antigos
casarão velho do porto
talvez um comandante
longo curso viagens antigas
fosse seu mais ilustre morador
olhando o mar pela janela
sua esposa esperava um navio voltar
voltar de vários dias e meses
uma espera eterna do mar
e um tiro arrebentou o céu
um bote se aproxima da praia
uma botina no cais de tapume
eis que o comandante chega em casa
e abrem-se todas as janelas
o ar penetra a casa como um doce perfume
uma olhada no espelho
um respiro fundo e um sorriso de abrir porta
e lá esta ele
seu comandante impecável
viagens e lugares não conhecidos
batalhas jamais batalhadas
dois sorrisos se enlaçam
todos agora sabem
o comandante está de volta
e as janelas abertas pra vida
o tempo passou
a vida quase voltou a rotina
quando o mar e ganancia
levaram de volta seu comandante
e não se ouviu mas tiro
nem bote
nem botina
sereias o levaram pro fundo do mar
o tempo passou mais um pouco
os filhos seguiram seus próprios passos
saíram do mar
venderam a casa amarelada com tempo
hoje
não temos nem a sombra do comandante
nem botina no tapume
soçobrou a fachada e as janelas fechada
reboco caído faz tempo
soçobrou a fachada
tombada por papel e tinta
não há mas janelas
grandes janelas haviam
puseram tijolo nas janelas
cobrindo os sonhos antigos
casarão velho do porto
talvez um comandante
longo curso viagens antigas
fosse seu mais ilustre morador
olhando o mar pela janela
sua esposa esperava um navio voltar
voltar de vários dias e meses
uma espera eterna do mar
e um tiro arrebentou o céu
um bote se aproxima da praia
uma botina no cais de tapume
eis que o comandante chega em casa
e abrem-se todas as janelas
o ar penetra a casa como um doce perfume
uma olhada no espelho
um respiro fundo e um sorriso de abrir porta
e lá esta ele
seu comandante impecável
viagens e lugares não conhecidos
batalhas jamais batalhadas
dois sorrisos se enlaçam
todos agora sabem
o comandante está de volta
e as janelas abertas pra vida
o tempo passou
a vida quase voltou a rotina
quando o mar e ganancia
levaram de volta seu comandante
e não se ouviu mas tiro
nem bote
nem botina
sereias o levaram pro fundo do mar
o tempo passou mais um pouco
os filhos seguiram seus próprios passos
saíram do mar
venderam a casa amarelada com tempo
hoje
não temos nem a sombra do comandante
nem botina no tapume
soçobrou a fachada e as janelas fechada
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Politica médica na terra do sabiá
Ei medico
salve minha vida
eu pago imposto
não roubo nem nada
ei doutor o que eu faço
estou vivo ainda
o que fazer meu Deus
a dor não para
Assim vai a politica médica
do meu pais de sabiás
pais de palmeiras
e políticos bandeirantes
moribundos rolando no chão
em lugares alheios ao capital
lixo vivo quase morto
escondido nas paredes do hospital
aqui morrem os pobres!
ocultando sujeiras ensaguentadas
e depois da morte é fácil resolver
a mãe terra aceita todos
e a dor não para
salve minha vida
eu pago imposto
não roubo nem nada
ei doutor o que eu faço
estou vivo ainda
o que fazer meu Deus
a dor não para
Assim vai a politica médica
do meu pais de sabiás
pais de palmeiras
e políticos bandeirantes
moribundos rolando no chão
em lugares alheios ao capital
lixo vivo quase morto
escondido nas paredes do hospital
aqui morrem os pobres!
ocultando sujeiras ensaguentadas
e depois da morte é fácil resolver
a mãe terra aceita todos
e a dor não para
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
A casa em construção
A janela incompleta
não está aberta ou fechada
não tem onde apoiar os braços
muito menos os olhos
Ela é um buraco na parede
aquilo que podia ser
mas ficou nos limites
da comunicação perdida
o mundo fora dela
é um quadro imperfeito
com as bordas mal definidas
e um vazio solidão assombroso
o quarto fica assim meio perdido
voltado pro mundo real
sem sal material
início do fim
eu este visitante ladrão de cenas
encaro-me no espelho
e ele está embassado
do pó cimento das coisas
está casa são como todas as casas
tetos largos ou não é uma casa
construção nunca acabada
de revelias internas
ando por entre os comodos solitario
pra que tantos quartos?
e estes banheiros onde vão dar?
Acho que estou a esperar vsitas
Mas elas não vieram
a casa nunca acaba
está ali sempre pela metade
a espera dos que não vem
então no alge do consumo de mim
procuro a porta saida do que sou
e não há porta ... apenas paredes
e uma janela inacabada
que da para o mundo
não está aberta ou fechada
não tem onde apoiar os braços
muito menos os olhos
Ela é um buraco na parede
aquilo que podia ser
mas ficou nos limites
da comunicação perdida
o mundo fora dela
é um quadro imperfeito
com as bordas mal definidas
e um vazio solidão assombroso
o quarto fica assim meio perdido
voltado pro mundo real
sem sal material
início do fim
eu este visitante ladrão de cenas
encaro-me no espelho
e ele está embassado
do pó cimento das coisas
está casa são como todas as casas
tetos largos ou não é uma casa
construção nunca acabada
de revelias internas
ando por entre os comodos solitario
pra que tantos quartos?
e estes banheiros onde vão dar?
Acho que estou a esperar vsitas
Mas elas não vieram
a casa nunca acaba
está ali sempre pela metade
a espera dos que não vem
então no alge do consumo de mim
procuro a porta saida do que sou
e não há porta ... apenas paredes
e uma janela inacabada
que da para o mundo
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A receita econômica de um bolo podre
Ingredientes
1 xícara de políticos bem pagos
Algumas colheres de dinheiro sujo
uma pitada de mentira bem pregada
uma vontade de ganhar dinheiro a gosto
Material
2 bacias rasas
uma pá de informações erradas
e um forno que a tudo mata
Modo de preparo
Junte os ingredientes a revelia em um bacia rasa de preferencia bem grande destas que se encontram no centro do país. A outra bacia vire-a de cabeça para baixo e coloque lá tudo aquilo que veio a mais porque vai que no futuro falta?!
Misture bem a maçaroca com uma pá de informações erradas e leve a forno que tudo mata.
Espere alguns meses tireo do forno e coma logo antes que um aventureiro lance mão e o bolo seja repartido com quem não deviria come-lo.
E Assim é a receita passada de pai para filho da política podre do meu pais.
1 xícara de políticos bem pagos
Algumas colheres de dinheiro sujo
uma pitada de mentira bem pregada
uma vontade de ganhar dinheiro a gosto
Material
2 bacias rasas
uma pá de informações erradas
e um forno que a tudo mata
Modo de preparo
Junte os ingredientes a revelia em um bacia rasa de preferencia bem grande destas que se encontram no centro do país. A outra bacia vire-a de cabeça para baixo e coloque lá tudo aquilo que veio a mais porque vai que no futuro falta?!
Misture bem a maçaroca com uma pá de informações erradas e leve a forno que tudo mata.
Espere alguns meses tireo do forno e coma logo antes que um aventureiro lance mão e o bolo seja repartido com quem não deviria come-lo.
E Assim é a receita passada de pai para filho da política podre do meu pais.
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O jornal de cada dia
Caiam gigantes mundos
o mar entra pelas frestas
e eu surdo e imundo
dos jornais do agora
seja o que for dito
não é mais presente
ausência do dialogo
sim morte instantaneamente
como se fosse um bebado
sujo das quinas dos muros
completo alienado mundo
das verdades dos fluxos
e seja como for
aquilo que se disse antes
não passa de um pedaço
amassado do instante
que não foi
que não é
jamais representado
e os sinos dobram
lembrando-me do momento
e de fazer-nos a ultima prece
porque a morte não tarda
Rezemos
informação que há por vir
santificado seja vosso nome
criaremos o vosso reino
e que assim seja nossa vontade
tanto na terra
quanto no ceu
o jornal de cada dia me traz hoje
contemplais vossas ofensas
assim como contemplo
os meus ofendidos
não nos deixais sentir a informação
e livrai-nos do mal
amem
o mar entra pelas frestas
e eu surdo e imundo
dos jornais do agora
seja o que for dito
não é mais presente
ausência do dialogo
sim morte instantaneamente
como se fosse um bebado
sujo das quinas dos muros
completo alienado mundo
das verdades dos fluxos
e seja como for
aquilo que se disse antes
não passa de um pedaço
amassado do instante
que não foi
que não é
jamais representado
e os sinos dobram
lembrando-me do momento
e de fazer-nos a ultima prece
porque a morte não tarda
Rezemos
informação que há por vir
santificado seja vosso nome
criaremos o vosso reino
e que assim seja nossa vontade
tanto na terra
quanto no ceu
o jornal de cada dia me traz hoje
contemplais vossas ofensas
assim como contemplo
os meus ofendidos
não nos deixais sentir a informação
e livrai-nos do mal
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