Para falar do Antônio
Precisaria falar do tempo
É como se sempre o conhecesse
E nunca o conhece de fato, tal como o tempo
Para falar do Antônio
Precisaria substituir as palavras pelo movimento do corpo
É como se não houvesse palavras
E tudo fosse traduzido no olhar e na vibração da alma
Antônio quando olha
Olha reto
E quando é forçado a arquear sua visão de momento
É só silencio ... e quando se menos espera ... eis Antônio
reto outra vez
E quando Antônio quebra
Tudo quebra com ele
E ele transforma os cacos em uma nova viagem
Um caminho sincero para seus passos diretos
Antônio quando passa
Ele arrasta com sigo não uma massa histérica
E sim leais amigos
Amantes de sua retidão para com sigo mesmo
As ninfas do lago
Observam pasmada Antônio a apreciar as flores
E elas o alimentam sem receio dos deuses
Sereno ato de amar no silêncio
Antônio quando ama
Ama
De tal forma que cupido seu amigo mais intimo
Não gasta suas flechas da paixão em vão
Antônio tem a força da vida
Correndo nas veias
Sabe a força do tempo
E valor do momento e dos sorrisos a ladrilhar o cotidiano
Antônio ...
Hoje em plena quarta feira
Abri uma cerveja e brindei a ti meu amigo
Irmão querido de tantas viagens
E tantas a viajar
Fui eu o primeiro a te ver sentado naquele dia
Querendo levantar quando não podia
Ninguém pôs fé no sorriso desesperado
E no insólito que acompanha nossas vidas
Antônio supera
Com música e poesia
Hoje seus pés flutuam
E nas pedras aprendeu desde cedo que são partes do caminho
Antônio ... irmão ... amigo
Um brinde eterno a ti meu querido
2 comentários:
Que lindo...
Adorei estar aqui , tudo maravilhoso e encantador...
Espero sua visita em meu blog também.
Beijos
Ani
https://cristalssp.blogspot.com.br
Que bom que gostou Ani!
Vou ver seu blog tbm!
Bju.
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