quinta-feira, 7 de junho de 2018

Ao Antônio





Para falar do Antônio
Precisaria falar do tempo
É como se sempre o conhecesse
E nunca o conhece de fato, tal como o tempo

Para falar do Antônio
Precisaria substituir as palavras pelo movimento do corpo
É como se não houvesse palavras
E tudo fosse traduzido no olhar e na vibração da alma

Antônio quando olha
Olha reto
E quando é forçado a arquear sua visão de momento
É só silencio ... e quando se menos espera ... eis Antônio reto outra vez

E quando Antônio quebra
Tudo quebra com ele
E ele transforma os cacos em uma nova viagem
Um caminho sincero para seus passos diretos

Antônio quando passa
Ele arrasta com sigo não uma massa histérica
E sim leais amigos
Amantes de sua retidão para com sigo mesmo

As ninfas do lago
Observam pasmada Antônio a apreciar as flores
E elas o alimentam sem receio dos deuses
Sereno ato de amar no silêncio

Antônio quando ama
Ama
De tal forma que cupido seu amigo mais intimo
Não gasta suas flechas da paixão em vão

Antônio tem a força da vida
Correndo nas veias
Sabe a força do tempo
E valor do momento e dos sorrisos a ladrilhar o cotidiano

Antônio ...

Hoje em plena quarta feira
Abri uma cerveja e brindei a ti meu amigo
Irmão querido de tantas viagens
E tantas a viajar

Fui eu o primeiro a te ver sentado naquele dia
Querendo levantar quando não podia
Ninguém pôs fé no sorriso desesperado
E no insólito que acompanha nossas vidas

Antônio supera
Com música e poesia
Hoje seus pés flutuam
E nas pedras aprendeu desde cedo que são partes do caminho

Antônio ... irmão ... amigo
Um brinde eterno a ti meu querido

2 comentários:

Ani Braga disse...

Que lindo...

Adorei estar aqui , tudo maravilhoso e encantador...
Espero sua visita em meu blog também.


Beijos
Ani

https://cristalssp.blogspot.com.br

Alan Figueiredo disse...

Que bom que gostou Ani!
Vou ver seu blog tbm!
Bju.