A alma é um instante do querer
Ou melhor do desejar
A alma flutua no belo instante do desejo
Não na consumação da realidade
Nossa alma é moribunda de nascença
Não há Deus nem nada
Só este profundo vazio
Recheado de discursos vãos
O cético venceu meu camarada
Somos números
Somos nada
Um pequeno ponto na História do mundo
Que no fim
Acabará em silêncio
No profundo silêncio da morte
E boa viagem
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Carta do Ultimo Metafísico
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Alan Figueiredo
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Tecnodepressivo
Tudo funcionando
Cada ponto na exata cor da figura
Vida de silício solitária
Com uma necessidade de acontecer
Alem
Na tela
Uma imagem
Carrega uma imagem que não é minha
Um eu que não existo
Tropeço nas palavras
E no filete da vida
O grande mural vai passando
Na mesmice programada
Comentários de uma vida que não vivo
Uma depressão rasa
O sol vai passando
E minha vida vai escorrendo nas pontas dos dedos
Cada ponto na exata cor da figura
Vida de silício solitária
Com uma necessidade de acontecer
Alem
Na tela
Uma imagem
Um não lugar
Que carrega minha existênciaCarrega uma imagem que não é minha
Um eu que não existo
É sempre um quando
Uma necessidade momento do risoTropeço nas palavras
E no filete da vida
O grande mural vai passando
Na mesmice programada
Comentários de uma vida que não vivo
Uma depressão rasa
Ligeira tristeza
O suficiente para levantar da camaO sol vai passando
E minha vida vai escorrendo nas pontas dos dedos
Viva La vida
E o tecnodepressivo
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Alan Figueiredo
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sábado, 26 de outubro de 2013
A Tragédia
A tragédia é nó na costura da vida
Um nó tão bem dado
Que as bordadeiras do destino
Cortam a linha
E guardam este pequeno emaranhado
Um nó tão bem dado
Que as bordadeiras do destino
Cortam a linha
E guardam este pequeno emaranhado
É como o troféu roto da vida
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Alan Figueiredo
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12:22
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segunda-feira, 14 de outubro de 2013
O silencio audível
Mãos que falam
Gestos que abrem mundo
Caiu toda rotina desta manhã morna
Dois casais surdos gesticulam liberdades
Ah! Quanto entendimento
No balé dos olhos
Só eles enxergam de fato
Uma necessidade de ver
De ter na vista sua sobrevivência
Saber é um olhar angular
Nos olhos do fato da irrealidade
Gestos que abrem mundo
Caiu toda rotina desta manhã morna
Dois casais surdos gesticulam liberdades
E tudo acontece além
Num plano linguístico ignoradoAh! Quanto entendimento
No balé dos olhos
Só eles enxergam de fato
Todos somos zumbis nesta sala de espera
Meus olhos perdem a cor ante suas realidadesUma necessidade de ver
De ter na vista sua sobrevivência
Um imperturbável silencio os aflige
A demora é uma eternidadeSaber é um olhar angular
Nos olhos do fato da irrealidade
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Alan Figueiredo
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19:46
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domingo, 22 de setembro de 2013
Espelho fosco
Não quero abstrações filosófica
Intangíveis
Aliterações demasiadas
Cacofonicas
Que foge quando
a quero
e me toma a mente dizendo:
tu és meu!
o falsear verídico do poema
metáforas que libertam o prisioneiro do real
por isso
cotidiano
simples
profundo
como um sentimento intransmissível
quase não sou poeta
é sempre um quase
no mais
viva La vida
e seus acasos
Intangíveis
Aliterações demasiadas
Cacofonicas
Já me basta a palavra
Esta travessaQue foge quando
a quero
quando menos espero
ela me salta aos olhose me toma a mente dizendo:
tu és meu!
sou aquele que busca a identidade
a união dos cacoso falsear verídico do poema
metáforas que libertam o prisioneiro do real
por isso
cotidiano
simples
profundo
como um sentimento intransmissível
quase não sou poeta
é sempre um quase
no mais
viva La vida
e seus acasos
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Alan Figueiredo
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Uma loja no shopping
As verdades descolam das paredes
E caíram
em meu colo
Enquanto olhava as pessoas
Em suas vidas diárias
As roupas
Todas querem olhar a vitrine
Todas querem ser
Vestidos de manequins
Boa tarde senhora
Fique a vontade
É tudo seu
Basta comprar
Eu quero um short
Uma blusa quem sabe?!
Entra senhora
Temos varias cores disponíveis
Não sei?!
Bota a mão no cabide
Experimenta
Desfila flutuando
Sua bolsa é nova
Toda vendedora põe reparo
Tubaroas da venda
E do varejo
Boa tarde
Um sorriso maquinal
Boa tarde
Posso ajudar o senhora?!
Sempre se pode ajudar
É tudo tão lindo
Mas este não caiu bem
Sinceridade carnívora
Experimenta este
Ah! este sim!
Mentira socialmente aceita
O sol lá fora queima
Aqui você está a salvo
É tudo sempre o mesmo
Um sorriso
É minha vez não vendeu
Perdeu
Roda a roleta do varejo
Esta eu passo
Mal vestida
Vou lá no estoque
Já volto querida
Eta má sorte
Quero ela de volta
De volta minha linda?!
O que a senhora deseja?
Nunca fui de fato
Vamos juntas
Tal como princesas sem reinos
Folhear felicidades de panos coloridos
Quanto é este?
O justo preço minha querida
Quanto vale sua vida?
E sua cresça nesta aparência abatida?
Tudo isso
Já basta minha senhora
Volte sempre
Estaremos aqui
No templo da futilidade
Prontas para encurtar o seu sonho
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terça-feira, 23 de julho de 2013
Manifestações da minha solidão
Protesto contra minha autoridade
Contra este eu supremo do ego
Quem há de entender este ditador?
Protesto contra a solidão programada
Anúncios de praticidades alguma
Quem há de viver assim tão só?
Protesto contra as maquinas auto suficientes
Mentiras coloridas pela inocênciaQuem há de ver todas as fotos?
Protesto aos que não sabem protestar
O grito não resolve tudoQuem há de me condenar?
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Alan Figueiredo
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quinta-feira, 11 de julho de 2013
O tempo de Secchin
Poemas
dedicado a Antônio Carlos Secchin
O
seu dizer e redizer
é
uma aventura para o portal do tempo e do
ser
A criança a espiar a janela
a ver o tempo amarelar tudo
por dentro das molduras
outros mundos
outras pulgas
No tempo de vovó
não tinha esta saudade a corroero feijão era bom
como nunca voltará a ser
nesta evolução de lugar algum
Eis que ficou a criançaa espiar tudo por de traz dos óculos
Dentro da criança
todos os mundostodas as pulgas
E o mundo ficou a espiar a janela
vendo a criança amarelar tudodentro de vovó
ficou só a saudade do feijão
no mesmo mundo
nas mesmas pulgas
e tudo sempre foi sério
menos as pulgas
que eram tudo
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quarta-feira, 19 de junho de 2013
O Gigante acordou
O gigante acordou
Ainda meio sonolento
espreguiçamos assim
numa preguiça de duas décadas
estamos com fome, sede
e uma puta vontade de mijar
de gerações passadas
não morremos ainda
porque se não
de nada valeu acordar
será?
EsperoAinda meio sonolento
espreguiçamos assim
numa preguiça de duas décadas
meio atordoado
acordamosestamos com fome, sede
e uma puta vontade de mijar
de botar para fora
toda uma porcaria
de gerações passadas
não morremos ainda
estamos vivos
Acordados
e que fiquemos assim
por um bom tempo
porque se não
de nada valeu acordar
viva la vida
e a mudança política
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18:18
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terça-feira, 4 de junho de 2013
A passarela
Mas um dia de trabalho
Uma passarela quase tombando
de tão velha
que ficou esquecida no tempo
vão ao trabalho engarrafados
coitados destes sofredores
Superemos
Equalizemos no álcool esta agressão
dia do vamos sonhar curto
Do consuma porque o tempo te consome
mas o sol está nascendo
lindo sol no alto desta passarela
raios de sol penetram na poeira da manhã
cruzes aparecem sombreando o infinito
muro do esquecimento diário
vou parar meu coração não se aguenta
as ultimas mensagens para humanidade
não consigo vê-las da passarela
meus olhos choram por parentes que não perdi
choro pelo pequeno grupo botando flores nas pedras
na tentativa de desatar o nó na garganta
um abraço para o alem da vida
Flores mortas para o morto
O que é de Pedro dê a Pedro
Na busca da justeza desmedida da vida
vamos rindo e as vezes chorando
...
mas minha metafisica é real demais para isso
servo dos olhos e senhor de meus pés
como se houvesse ir e vir naquele instante
respiro fundo
alheias demais para os meus sentimentos
os meus pêsames ficaram em alguns olhares desconfiados
Uma passarela quase tombando
de tão velha
que ficou esquecida no tempo
Atravesso a grande
avenida
corações apressadosvão ao trabalho engarrafados
coitados destes sofredores
A liberdade que vos
cerca
é sua mais luxuosa
prisãoSuperemos
Equalizemos no álcool esta agressão
Afinal hoje é sesta
feira
dia da pseudo-liberdadedia do vamos sonhar curto
Do consuma porque o tempo te consome
A passarela está
acabando
eis que as coisas
sempre estão acabandomas o sol está nascendo
lindo sol no alto desta passarela
e começo a descer a
passarela
um ar pesado invade meu
coraçãoraios de sol penetram na poeira da manhã
cruzes aparecem sombreando o infinito
na tentativa vã de ser
eterno
há um cemitério no
fim da passarela
vastidão de lapides
cercada num muro altomuro do esquecimento diário
vou parar meu coração não se aguenta
paro no ultimo ponto de
meu horizonte
contemplo as pedras de
Pedroas ultimas mensagens para humanidade
não consigo vê-las da passarela
mas estão lá
neste lugar que ninguém
quer ver
estão as mais belas
mensagens pra vidameus olhos choram por parentes que não perdi
choro pelo pequeno grupo botando flores nas pedras
Havia muito amor
naquele gesto
um arquear a cabeçana tentativa de desatar o nó na garganta
um abraço para o alem da vida
Flores mortas para o morto
O que é de Pedro dê a Pedro
Na busca da justeza desmedida da vida
vamos rindo e as vezes chorando
Mas sempre buscando
os lados de uma mesma
passarela...
E o poema podia acabar
aqui
numa suspensa
contemplação metafóricamas minha metafisica é real demais para isso
servo dos olhos e senhor de meus pés
viro como se fosse
voltar
como se voltar fosse a
solução ultimacomo se houvesse ir e vir naquele instante
respiro fundo
vejo as pessoas
apressadas
correndo contra
relógios invisíveisalheias demais para os meus sentimentos
os meus pêsames ficaram em alguns olhares desconfiados
Curiosos olhares
aqueles
A maquina não para
e os olhos passam pelo
meu horizonte
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Alan Figueiredo
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quinta-feira, 16 de maio de 2013
O poeta no mar
As amarras
ficaram brandas
nada ultrapassou a linha
a razão há de dominar sempre
mas ele sumiu por três dias
voa meu caro marítimo
realizando o real por dentro
quem há de entender tudo
se não o mais sábio dos desajustados?
toda razão definhando
ouvindo a voz de uma emoção alinhada
sim eu fiquei sabendo
sou o sétimo de minha geração
Somos gado para ELES
Quem será o próximo?
O gato sorria e dizia:
tu és o escolhido meu caro
Qual é a minha missão
a verdadeira missão da vida?
o bom de todos os bons
a voz que encurta a razão
navegar pelos mares brasileiros
e buscar o sentido primeiro
pontos na carta da vida
derrotas por demais navegáveis
a voz que vem do infinito
imperativa o espelho tenso do ser
retirar esta voz que me cala
que ressoa cá dentro
mas fazem ELES
Eus de nos profundos
repita
Ah! o plural
do poeta do mar
bem
das seres
concordamos
nada ultrapassou a linha
a razão há de dominar sempre
mas ele sumiu por três dias
completos
dias perdidos
entre ETS
medos e perseguiçõesvoa meu caro marítimo
realizando o real por dentro
fazendo da
vida uma aventura
um alem da
realidade cruaquem há de entender tudo
se não o mais sábio dos desajustados?
Ele para
diante de meus olhos
enxerga a
vida deslocando das beiradastoda razão definhando
ouvindo a voz de uma emoção alinhada
O sopro da
vida aos sete de idade
projeto
numero sete meu caro poetasim eu fiquei sabendo
sou o sétimo de minha geração
Abdução
Somos gado para ELES
Quem será o próximo?
O gato sorria e dizia:
tu és o escolhido meu caro
viva a vida
ELES diziam
e eu dragava
o canal do meu ser
Qual é a minha missão
a verdadeira missão da vida?
O louco no
bom sentido
sempre o bom
sentidoo bom de todos os bons
a voz que encurta a razão
trabalha
este poeta do mar
faz de sua
vida viagemnavegar pelos mares brasileiros
e buscar o sentido primeiro
Ou aquele eu
perdido aos sete de idade
traumas da
criança sensívelpontos na carta da vida
derrotas por demais navegáveis
firme meu
filho
grita a
segunda voza voz que vem do infinito
imperativa o espelho tenso do ser
Dói de mais
ele dizia
quem vai
curar esta dorretirar esta voz que me cala
que ressoa cá dentro
Não
não faça
isso comigomas fazem ELES
Eus de nos profundos
e digo
concordamosrepita
Ah! o plural
a luta
velada do ser
transbordada
nas beiradasdo poeta do mar
bem
das seres
concordamos
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segunda-feira, 29 de abril de 2013
Ao meu Pai
Ah! Meu pai
Aprendi de mais
Hoje vejo você assim
Debatendo com uma apatia sábia
Um ceticismo curtido
Velho saber praticoUm galo que canta no fundo
Me faz ver estes passos que sigo
Passos que cuidadosamente
ObjetivamenteVou cravando meu pé
Aprendendo a ganhar o pão
Andou sozinho neste mar de gente
Ocupado demais em não ser só
Ah! Meu pai
Esta distância amorosaAmor transmitido nas sutilidades
Nos hábitos de um beijo e um pequeno abraço
Análise psicológica alguma
Há de curar as almasHá de explicar o querer e o agir no mundo
Mas olha carinhosamente as almas! Meu pai
Pai que competiu calado
Me ensinando
Que não competir
As vezes é a melhor forma de se jogar
O jogo em si é uma tolice
Uma armadilha das palavras
Sofismo rebuscado do poder
Definhamento definitivo dos sonhos
Tanto orgulho
Tanto amor
Obrigado por me ensinar a sonhar
E a ser pai
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terça-feira, 23 de abril de 2013
O funcionário
De segunda
a sesta
Funcionário do banco
Terno gravata e pessoas
O capital circula na seriedade do ato
Mesmo horário
Rotina inabalável
Crimes curtidos a álcool
Não olha nos olhos da loucura
Marculino é só para os bêbados
O grande orador de profundidade intocável
Ah! Sesta a noite
Começa outra rotina
Moladar a vida em algumas noites
Cerveja bar e amigos
Amigos de copo
Amigos da vida
Instantes infinitos
Nesta temporalidade emotiva
Outro Marcos
Outra vida
Segunda o estomago ruge de novo
E a selva cinza nos consome
Funcionário do banco
Terno gravata e pessoas
O capital circula na seriedade do ato
Sai de
casa
Cabeça
baixaMesmo horário
Rotina inabalável
Um
transeunte lhe cumprimenta
Com uma
certa cumplicidadeCrimes curtidos a álcool
Não olha nos olhos da loucura
No horário do expediente
A retidão é seu sobrenomeMarculino é só para os bêbados
O grande orador de profundidade intocável
Ah! Sesta a noite
Começa outra rotina
Moladar a vida em algumas noites
Cerveja bar e amigos
Amigos de copo
Amigos da vida
Instantes infinitos
Nesta temporalidade emotiva
Outro Marcos
Outra vida
Segunda o estomago ruge de novo
E a selva cinza nos consome
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sexta-feira, 5 de abril de 2013
O novo trono de pedro
Trocaram o
trono de Pedro
Do ouro para madeira
Um Pedro mais simples
Linda a história dos franciscanos
Soldado de cristo
Disso eu tenho medo
Não!
Continuem reprimindo seus líbidos
Do ouro para madeira
Um Pedro mais simples
Linda a história dos franciscanos
Espera ai
Este
Francisco é JesuítaSoldado de cristo
Disso eu tenho medo
O cerne do
problema não vai ser mexido
Padre
casar?!Não!
Continuem reprimindo seus líbidos
Tomara que
eu esteja errado
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sexta-feira, 29 de março de 2013
O jacaré
Tinha um jacaré por entre os prédios
Gritos nesta manhã morna
Tem um jacaré ali
olha!
Ele parado imóvel
Alheio ao espanto praiano
Um jacaré
Com toda sua arrogância de dentes rastejantes
Nesta manhã insólita
Um jacaré por entre os prédios
Alguns conversam amenidades
Com os olhos no jacaré é claro
Um jacaré por entre os prédios
Majestoso jacaré do esgoto
Meninos engaiolados
Atiram pedras no pobre coitado
E vi que sua imobilidade não era arrogancia
A arrogância era minha em não perceber antes
A água está densa
Reclamando ao pó o sopro da vida
Corri os olhos no rio
E lá estava a verdadeira pedra
Rolando rio a baixo
Estrume acumulado de dias sem chuva
O resto é na descarga meu filho
Doença não quero em casa
Perguntou o menino perguntão
Não meu filho você é limpinho
O problema são os outros
as moscas
bactérias e vírus que não vemos
Como pode ser violenta esta imagem?
Quem há de me condenar?
Que veio mostrar o sangue em minhas mãos
Não adianta lavar que não sai
Amanhã quem sabe
Eu morra num hospital branquinho
Dogrado, limpo e com o lençol trocado
E tolhido de minhas utimas palavras
Ao pó retornaremos
Do jacaré ao menino
Uns vão mais cegos que outros
Cegos para vida
Mortos vivos
que não viveram
E volta o menino perguntão
Mãe o jacaré me disse
Não tem jeito
O que o jacaré te disse meu filho?
Que a água tá suja e não adianta lavar não
Gritos nesta manhã morna
Tem um jacaré ali
olha!
Ele parado imóvel
Alheio ao espanto praiano
Um jacaré
Com toda sua arrogância de dentes rastejantes
A mãe cata o menino na rua
Como se o mundo fosse acabarNesta manhã insólita
Um jacaré por entre os prédios
Agora montou-se o palco da desordem
Um grupo chama os bombeirosAlguns conversam amenidades
Com os olhos no jacaré é claro
Ele continua lá
Imóvel neste rio que corta os prédiosUm jacaré por entre os prédios
Majestoso jacaré do esgoto
Num dos prédios
Maravilhoso zoológico sem regrasMeninos engaiolados
Atiram pedras no pobre coitado
Perdi o medo de todo
Olhei nos olhos majestososE vi que sua imobilidade não era arrogancia
A arrogância era minha em não perceber antes
Ele estava morrendo
A quatro dias não choveA água está densa
Reclamando ao pó o sopro da vida
Chorei neste palco da desordem
As pedras são a ponta desta violênciaCorri os olhos no rio
E lá estava a verdadeira pedra
Rolando rio a baixo
Estrume acumulado de dias sem chuva
O cheiro de lavanda fica em casa
É claroO resto é na descarga meu filho
Doença não quero em casa
Disse a boa mãe limpa e asseada
Somos então sujos por dentro?Perguntou o menino perguntão
Não meu filho você é limpinho
O problema são os outros
as moscas
bactérias e vírus que não vemos
Lave bem a mão viu
O almoço tá na mesaComo pode ser violenta esta imagem?
Quem há de me condenar?
Cresci e percebi o absurdo da limpeza extrema
Hoje choro por um jacaréQue veio mostrar o sangue em minhas mãos
Não adianta lavar que não sai
Amanhã quem sabe
Eu morra num hospital branquinho
Dogrado, limpo e com o lençol trocado
E tolhido de minhas utimas palavras
Ao pó retornaremos
Do jacaré ao menino
Uns vão mais cegos que outros
Cegos para vida
Mortos vivos
que não viveram
E volta o menino perguntão
Mãe o jacaré me disse
Não tem jeito
O que o jacaré te disse meu filho?
Que a água tá suja e não adianta lavar não
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quarta-feira, 20 de março de 2013
Depresão
Se fosse outro
Outro que nem Pessoa tivesse sonhado
Talvez fosse feliz
Bem
Eu sou feliz
Mas as vezes caio pelas tabelas
E me perco em lagrimas
Nada poeticas
Outro que nem Pessoa tivesse sonhado
Talvez fosse feliz
Bem
Eu sou feliz
Mas as vezes caio pelas tabelas
E me perco em lagrimas
Nada poeticas
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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
O tempo e o amarelo
Na repartição publica
o amarelo vai impregnando nas paredes
nas cadeiras e nas mobílias
envolto em documentos amarelos
engrenagem da incrível maquina
que vai grudando na gente
e um dia inteiro se foi assim amarelando
e amarelo foi o tempo a passar
o amarelo vai impregnando nas paredes
nas cadeiras e nas mobílias
eis que chega a minha
vez
um funcionário amarelo
me atendeenvolto em documentos amarelos
ele maquinalmente
trabalha
carimbo, teclado e
canetaengrenagem da incrível maquina
E tudo fica assim
amarelo
de um amarelo tão
profundoque vai grudando na gente
saio meio atordoado
o sol já vai se pore um dia inteiro se foi assim amarelando
respiro fundo e percebo
que amarelo fiquei
tambéme amarelo foi o tempo a passar
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
A força do agora
O trabalho
A culpa
Ausencia estampada no rosto
Refletida no choro da criança
Quem há de curar o tempo?
Quem há de viver a vida?
A culpa
Ausencia estampada no rosto
Refletida no choro da criança
Quem há de curar o tempo?
Quem há de viver a vida?
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013
A voz e a flor
Poema dedicado a minha querida amiga
Priscila Kroupa
Ela é forte
a força primitiva da natureza
rocha inundada de sentimento
força de uma voz decidida
e a vastidão objetiva
nos engole
o desencontro bate na
portamas não entra nem entrará
porque ela acredita na vida
cultiva flores neste
mundo de metal
sim ...o mundo está florido
e sempre estará meus amigos
quando a porta se fecha
é hora de visitar a
memóriaredescobrir o já conhecido
cultivar o amor esquecido
parado no tempo
aquele que transbordou
do copoe ficou lá esperando
querendo sair qual quer hora
É tudo tão simples
que as vezes assustafica naquele tempo etéreo
de se enxergar tudo
e um nada saber de
manhã
mas sabemos cá dentro
é isso que importa
não tem água para essa rocha
ela tem água na liga dos grãos
o eterno fica miúdo
diante da justeza de
sua voze das flores que cultiva
como aquele coração de amor profundo
pequenas letras de amor
tão simplesque poeta algum há de alcançar
são flores nesta cidade cinza
e no fim minha amiga
perdoa estes olhosesta vontade de exprimir o inexprimível
essa loucura demasiadamente sóbria
você sabe o caminho
força, paz e bemminha querida amiga
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domingo, 6 de janeiro de 2013
Ideias
Quero fazer um poema
Com a mais alta temática
A mais humana dentre todos
a mais filosófica das verdades
humanos mundos de mim mesmo
Quem dá fé as irrealidades
pregando na vida essa desumanidade?
somos este aninhamento de palavras
de símbolos teimosos
ironia de nosso tempo caro leitor
pavor e medo no limite de nossas portas
suas ideias não podem voar
devem estar presa neste cotidiano roto
toda a vida pulsando na mata
nas origens de nossas vontades
E nada acontece
nem um pouco de grama invade o asfalto
continuamos a emborrachar a terra
o medo é a flecha da desgraça
o resto são crenças e palavras
duvide da verdade do mais alto cientista
buscar sua verdade
tolice é aceitação máxima dos graus da academia
somos todos nós de uma mesma corda
nesta alienação voluntaria
um sentir sem palavras
porque as ideias
não morrem jamais
Com a mais alta temática
A mais humana dentre todos
a mais filosófica das verdades
Quero fazer um poema e
não ser mais um
Mais um numero dentre
tantos no mundohumanos mundos de mim mesmo
As ideias mudam o
Mundo!
todos sabem do velho
ditado
Mas quem assiste de
camarote?Quem dá fé as irrealidades
pregando na vida essa desumanidade?
Não há respostas unas
meu caro leitorsomos este aninhamento de palavras
de símbolos teimosos
significantes avariados
demasiadas distancias
incomunicáveisironia de nosso tempo caro leitor
pavor e medo no limite de nossas portas
tranquem-se
construam prisões para
seus corpossuas ideias não podem voar
devem estar presa neste cotidiano roto
Olhem pela janela de
sua sala de estar
lá está todas as
possibilidadestoda a vida pulsando na mata
nas origens de nossas vontades
E nada acontece
nem um pouco de grama invade o asfalto
continuamos a emborrachar a terra
o medo é a flecha da desgraça
não há história da
humanidade
só você caro leitoro resto são crenças e palavras
duvide da verdade do mais alto cientista
não há tolices em
duvidar
temer pelo erro
buscar sua verdade
tolice é aceitação máxima dos graus da academia
somos todos nós de uma mesma corda
O nó que segura esta
irrealidade
que nos faz balbuciar
qualquer coisanesta alienação voluntaria
um sentir sem palavras
caro leitor vos
agradeço
a paciência e o
julgamentoporque as ideias
não morrem jamais
Postado por
Alan Figueiredo
às
01:30
2
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