Tem um ditado que diz:
“Esta vida são dois dias e o carnaval são três”
no Brasil
carnaval dura uma semana
que fazemos da vida mesmo?
sábado, 30 de julho de 2011
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Um Domingo
Uma vastidão desertica invade o domingo
O centro da cidade maravilhosa
E um passo apertado
Foge deste vasio
Olho os edificios parados
Não há movimento
Só corbetores cinzas na sarjeta
Ousam dar movimento
Aquela paisagem insolita
O sol invade as gretas dos predios
Nem um carro passa na rua
Como num filme surreal
Parece que o amanhã não existe
Não cabe pessoas neste vasio
E o vasio se enche de vida aos poucos
Cabeças de estomagos vasios
Erguem-se do chão imundo
Na sargeta de um caixa eletronico
A dois passos do papel solução do estamago
Uma parede de vidro fechada
O trincar de dentes a muito desgastados
Embalam a sono profundo
Deste morador de rua
Que mora de fato aos domingos
Ele me olha de subito
Como que acordando de uma outra realidade
Me envergonho de ser o intruso
Tentor limpar meus pés
Mas é vã minha tentativa
Viro-me e saio de sua morada
Sem adeus nem promessas de voltar
Não pude conter as lagrimas
Nem o passo apertado como o coração
Saio da cena para dar normalidade ao dia
Hoje vou trabalhar
É domingo
E a vida começa aos domingos
Só aos domingos
O centro da cidade maravilhosa
E um passo apertado
Foge deste vasio
Olho os edificios parados
Não há movimento
Só corbetores cinzas na sarjeta
Ousam dar movimento
Aquela paisagem insolita
O sol invade as gretas dos predios
Nem um carro passa na rua
Como num filme surreal
Parece que o amanhã não existe
Não cabe pessoas neste vasio
E o vasio se enche de vida aos poucos
Cabeças de estomagos vasios
Erguem-se do chão imundo
Na sargeta de um caixa eletronico
A dois passos do papel solução do estamago
Uma parede de vidro fechada
O trincar de dentes a muito desgastados
Embalam a sono profundo
Deste morador de rua
Que mora de fato aos domingos
Ele me olha de subito
Como que acordando de uma outra realidade
Me envergonho de ser o intruso
Tentor limpar meus pés
Mas é vã minha tentativa
Viro-me e saio de sua morada
Sem adeus nem promessas de voltar
Não pude conter as lagrimas
Nem o passo apertado como o coração
Saio da cena para dar normalidade ao dia
Hoje vou trabalhar
É domingo
E a vida começa aos domingos
Só aos domingos
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Alan Figueiredo
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Aos que querem entrar para história
Um dia quem sabe
Teremos nosso nome garavado
Em algum lugar no futuro
Talvez em algum cartorio empoeridado
Dizendo que este morreu
Mas seu nome está lá
Tenho certeza sou eu
Coitado daquele que sonha
Ser a pedra rara
Ser unico no meio de pessoas unicas
De que adianta estas coisas
Se não vivermos o agora?!
Porque eu?
Porque esta janela?
Se todas as janelas estão para o mundo
Porque esta?
Vou brincar com meus filhos
Este negocio de história e eternidade efemera
Me deixa enjoado
E não valem mas nehum verso
Teremos nosso nome garavado
Em algum lugar no futuro
Talvez em algum cartorio empoeridado
Dizendo que este morreu
Mas seu nome está lá
Tenho certeza sou eu
Coitado daquele que sonha
Ser a pedra rara
Ser unico no meio de pessoas unicas
De que adianta estas coisas
Se não vivermos o agora?!
Porque eu?
Porque esta janela?
Se todas as janelas estão para o mundo
Porque esta?
Vou brincar com meus filhos
Este negocio de história e eternidade efemera
Me deixa enjoado
E não valem mas nehum verso
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
O luto no deserto
Hoje estou de luto
A mentira pragada na TV
Foi cruel como uma morte
Não esperada
A fome, O corrupto
Tudo junto no mesmo pacote
Ah deixe como está!
Disse a TV com os labios cerrados
Hoje estou de luto
Quantos acreditaram?
Eis que começou a novela
Ah não pensem
Já dissemos tudo!
Opinião publica?
Opinião unica!
Vai
Que não se volta não
Olha que beleza
Amor
Brigas e tristezas
Derramam nas cabeças desatentas
Fatigadas de trabalho e solidão
Estou de luto no deserto
Chorando aguas
Que não passam
E duvidando de certas aguas passadas
Estou de luto
Chorando possibilidades
Inventando desculpas
Para não morrer
A mentira pragada na TV
Foi cruel como uma morte
Não esperada
A fome, O corrupto
Tudo junto no mesmo pacote
Ah deixe como está!
Disse a TV com os labios cerrados
Hoje estou de luto
Quantos acreditaram?
Eis que começou a novela
Ah não pensem
Já dissemos tudo!
Opinião publica?
Opinião unica!
Vai
Que não se volta não
Olha que beleza
Amor
Brigas e tristezas
Derramam nas cabeças desatentas
Fatigadas de trabalho e solidão
Estou de luto no deserto
Chorando aguas
Que não passam
E duvidando de certas aguas passadas
Estou de luto
Chorando possibilidades
Inventando desculpas
Para não morrer
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sábado, 2 de julho de 2011
Deus e sua metafísica
É em si alem de minhas palavras
vou até onde meu corpo deixa e até onde minha mente alcança
como policiar os detentores da chave do portão do paraíso?
A idade média foi negra
A idade da razão cega de tanta luz material
Isso mostra que o ser humano não deixou de ser ele mesmo
negar afirmando outro diverso
não se preocupe com a vontade do saber divinamente humana do futuro
a chave do portão é a vida em si
o peito que bate
uma rima escondida
cá dentro
onde os olhos racionais não alcançam
ainda diria o materialista ferrenho
jamais diria o espiritualista renovado
enquanto não matematizarem o acaso
nem renovarem os votos de divindade política
vou assim vivendo meio que no meio
sentindo a vida
não sabendo a verdade
tendo plena certeza de se estar vivo
e
como Sócrates
carrego minha duvida
e nada mais
vou até onde meu corpo deixa e até onde minha mente alcança
como policiar os detentores da chave do portão do paraíso?
A idade média foi negra
A idade da razão cega de tanta luz material
Isso mostra que o ser humano não deixou de ser ele mesmo
negar afirmando outro diverso
não se preocupe com a vontade do saber divinamente humana do futuro
a chave do portão é a vida em si
o peito que bate
uma rima escondida
cá dentro
onde os olhos racionais não alcançam
ainda diria o materialista ferrenho
jamais diria o espiritualista renovado
enquanto não matematizarem o acaso
nem renovarem os votos de divindade política
vou assim vivendo meio que no meio
sentindo a vida
não sabendo a verdade
tendo plena certeza de se estar vivo
e
como Sócrates
carrego minha duvida
e nada mais
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Alan Figueiredo
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