segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Tempos estranhos




O sons corroem o silêncio
Retiram do nado sua existência
Perene existência sonora
Vibrações de minhas cordas internas

Se harmonizam com o que devo desejar
Ou devo ser
No fundo o que devo
é prosseguir vibrando vivendo

Mas Gerundiar os verbos
Não resolve nada
Os sons continuam latejando cá dentro
Ecos muito alem de minha querência

Ecos de uma realidade
Que não concordo não controlo
E se esfarelam no vento de minhas retinas
Se escondem no fundo de minhas palavras

Não vou lutar esta luta vã
Não vou me embrenhar neste radicalismo torto
Mas os ecos teimam em ecoar
Mantenho-me ereto e alerta

Me Reservo ao espaço do silencio
Agarro-me a História
E me convenço
Isso vai passar

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