Uma criança me olha nos olhos
e olha os pés imundos de terra
pronto
nunca mais serei o mesmo
as coisas simples brotaram da terra na calçada
e fiquei a espiar o mato crescer
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A criança da vida
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Alan Figueiredo
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12:19
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domingo, 28 de agosto de 2011
O outro dia
Ontem estava saindo de casa
amigos na noite
que eu fiz?
Onde fui?
celular por favor!
Nunca mais me liga
acabou
que eu fiz?
não lembro!
acabou sim!
Como assim?
Não fui eu
quem me segurou?
Meus joelhos estão doendo
onde fui que cai?
Um nome perdido
uma voz de bêbada
e o fim de anos juntos
jogados no lixo
de um banheiro imundo
de um bar alheio a tudo isso
respira
ainda vou acordar
não é possível
que eu fiz
onde fui parar?
Ouço uma voz na cozinha
levanto ainda meio desacordada
o café esta frio
foi só um sonho
e uma dor de cabeça
de nunca mais beber
amigos na noite
que eu fiz?
Onde fui?
celular por favor!
Nunca mais me liga
acabou
que eu fiz?
não lembro!
acabou sim!
Como assim?
Não fui eu
quem me segurou?
Meus joelhos estão doendo
onde fui que cai?
Um nome perdido
uma voz de bêbada
e o fim de anos juntos
jogados no lixo
de um banheiro imundo
de um bar alheio a tudo isso
respira
ainda vou acordar
não é possível
que eu fiz
onde fui parar?
Ouço uma voz na cozinha
levanto ainda meio desacordada
o café esta frio
foi só um sonho
e uma dor de cabeça
de nunca mais beber
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Alan Figueiredo
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Poema
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Ao irmão Francisco
Feito de amor
na ultima hora
no ultimo suspiro
eis que estava ele a cantar
amando tudo na terra
na ultima hora
no ultimo suspiro
eis que estava ele a cantar
amando tudo na terra
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Alan Figueiredo
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22:31
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Mendigando versos
coitado de pobres poetas
que dão de graça
aquilo que ninguém quer
que dão de graça
aquilo que ninguém quer
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Alan Figueiredo
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23:41
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
O verso perdido
Foi perdido em minha alma
procuro desesperado
e não encontro este verso
dentro das profundezas de meu ser
cada dia levanto
tiro o pé deste chão tão real e moderno
e procuro cá dentro
este verso que jamais farei
cada verso que escrevo
é um encontro desencontrado
é trilhar um caminho aprendendo a andar
e a vida pulsa em meu peito o verso que procuro
olho em volta
quem sabe lá
não está este verso tão esperado
é vã é a minha tentativa
todos os versos
são e não são o verso que procuro
eis que paro em frente a uma loja
esta vazia a vitrine
lá dentro não há nada
alem de poeira e um vidro imundo
sim lá esta meu verso perdido
na representação do todo
tive um aperto no peito
uma vontade louca de fugir
e vi com olhos de dentro
o meu verso perdido
o meu mandamento de um Deus deposto
a ultima palavra de uma divindade morta
fecho os olhos para ouvi-la de perto
e lá no fundo
bem lá no fundo
eis que uma voz feminina dizia:
não tenha medo meu filho
Tu és todas as coisas do mundo
e achei meu verso naquele dia
depois da felicidade do peito
e das lagrimas torrenciais
descobri que sou Deus e seu Servo
livre na prisão do tempo
procuro desesperado
e não encontro este verso
dentro das profundezas de meu ser
cada dia levanto
tiro o pé deste chão tão real e moderno
e procuro cá dentro
este verso que jamais farei
cada verso que escrevo
é um encontro desencontrado
é trilhar um caminho aprendendo a andar
e a vida pulsa em meu peito o verso que procuro
olho em volta
quem sabe lá
não está este verso tão esperado
é vã é a minha tentativa
todos os versos
são e não são o verso que procuro
eis que paro em frente a uma loja
esta vazia a vitrine
lá dentro não há nada
alem de poeira e um vidro imundo
sim lá esta meu verso perdido
na representação do todo
tive um aperto no peito
uma vontade louca de fugir
e vi com olhos de dentro
o meu verso perdido
o meu mandamento de um Deus deposto
a ultima palavra de uma divindade morta
fecho os olhos para ouvi-la de perto
e lá no fundo
bem lá no fundo
eis que uma voz feminina dizia:
não tenha medo meu filho
Tu és todas as coisas do mundo
e achei meu verso naquele dia
depois da felicidade do peito
e das lagrimas torrenciais
descobri que sou Deus e seu Servo
livre na prisão do tempo
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09:40
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segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O vendedor de versos
Vendo versos
rimas
estrofes inteiras
mas miguem compra meus versos
e na rua ouço um velho dizer:
“A economia anda fraca meu amigo
seu fosse você ia vender casas”
rimas
estrofes inteiras
mas miguem compra meus versos
e na rua ouço um velho dizer:
“A economia anda fraca meu amigo
seu fosse você ia vender casas”
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Alan Figueiredo
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21:14
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quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sobre a filosofia
A filosofia nasce no coração do ser
um impulso de ir para alem
do mesmo para o mesmo
do agora para o mais adiante
olhos que veem
são os mesmos que cegam
é curto este caminho
de exageradas distancias
de um lado a foice
do outro a estrada
já aberta e livre de todo mato
uma metafora que define a verdade
Verdade anunciada
que sempre esteve presente
nunca faltou ao coração deste humano
estou vivo
e vou caminhando
um impulso de ir para alem
do mesmo para o mesmo
do agora para o mais adiante
olhos que veem
são os mesmos que cegam
é curto este caminho
de exageradas distancias
de um lado a foice
do outro a estrada
já aberta e livre de todo mato
uma metafora que define a verdade
Verdade anunciada
que sempre esteve presente
nunca faltou ao coração deste humano
estou vivo
e vou caminhando
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Alan Figueiredo
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