Ola a todos ou ...
nossa! como isso aqui ta agitado ?!
vou tomar um pouco do cefe frio
o pão de queijo de ontem (que por sinal é muito bom)
e a poesia e a prosa aonde se encaixa?
dizem que a vida moderna
matou o velho do tempo
e apertaram o botão do FF
como isso já é velho
agora se usa setas no DVD!
ah que seja!
o que fizemos com o tempo ?
otimizamos ou nos sobre-carregamos?
carregar a si mesmo?
eta tarefa dificil
talvez só nos desenhos de waldisney
pois é como no desenho
fotos que formam o todo
os olhos não percebem mesmo?
enganos profundos da visão
eu quero apertar o play!
mas não posso!
não deixam!
a TV faz o tempo corrido
e eis que ouço a maior das mentiras pregadas
"o dia bem que podia ter 30 horas"
já tem banco neste mundo!
o que mais falta neste dia de 30 horas?
sei lá voces
venham com agente diria a TV!
e vamos desavisados
assim cegos para as fotos de um desenho sombrio
Ah chega!
ecos ecom ainda chamando Narciso
vou dar dois paços atras
e ver o fime de novo
e de novo se for necessário
e em uma rarissima materialidade poetica
vou reduzir minha carga horaria nesta faculdade
e cursar semestre que vem
apenas duas cadeiras
porque tempo é que não me falta
Até Alan
Poema publicado na faculade de filosofia
sábado, 30 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Sobre a TV
Enquanto eu ainda puder desligar a TV
continuarei acreditando na humanidade
continuarei acreditando na humanidade
Postado por
Alan Figueiredo
às
20:12
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sexta-feira, 15 de abril de 2011
Idiotismos milenar
O mato invadiu o asfalto
ah isso não pode
podemos nos transitar em paz?
Sem que a vida salte ante os olhos?
Eis que uma flor
brotou entre as grades da auto-estrada
e gritaram os desacordados
“chamem a companhia responsável!”
a companhia chegou
chegou também um maquinário pesado
pronto a degolar o mato que não presta
a vida que nos resta
o equipamento ligado
cortaram a flor que invadia o asfalto
ah mas isso já se faz a milênios
matar flores para celebrar a vida
o que é então matar a flor
para liberar a via?
ah isso não pode
podemos nos transitar em paz?
Sem que a vida salte ante os olhos?
Eis que uma flor
brotou entre as grades da auto-estrada
e gritaram os desacordados
“chamem a companhia responsável!”
a companhia chegou
chegou também um maquinário pesado
pronto a degolar o mato que não presta
a vida que nos resta
o equipamento ligado
cortaram a flor que invadia o asfalto
ah mas isso já se faz a milênios
matar flores para celebrar a vida
o que é então matar a flor
para liberar a via?
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Alan Figueiredo
às
21:16
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sábado, 9 de abril de 2011
Diagnóstico
Eis que o senhor tem um leve altismo
uma esquizofrenia rasa
uma bulcite cronica
e uma vontade de viver moderada
sim Doutor
e meus poemas?
ah estes ai coitados
nem mesmo um tango Argentino
uma esquizofrenia rasa
uma bulcite cronica
e uma vontade de viver moderada
sim Doutor
e meus poemas?
ah estes ai coitados
nem mesmo um tango Argentino
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Alan Figueiredo
às
20:31
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domingo, 3 de abril de 2011
A borboleta
Uma borboleta entrou pela janela
pousou na estante
como se fosse fazer parte da família
sim pousada na estante
entrou na conversa
pediu licença
e voou de volta
deixando uma solidão profunda no peito
olhei pela janela
e a vi voar livre
como voam as palavras
e voei sozinho naquela tarde
pousou na estante
como se fosse fazer parte da família
sim pousada na estante
entrou na conversa
pediu licença
e voou de volta
deixando uma solidão profunda no peito
olhei pela janela
e a vi voar livre
como voam as palavras
e voei sozinho naquela tarde
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Alan Figueiredo
às
22:06
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sexta-feira, 1 de abril de 2011
Dandara dos Palmares
Dandara ialê de Ganga Zumba
Dandara o rei morreu
o ganga amante das almas
do ódio cravado no peito
a base de chicotada
Dandara o rei morreu
levando seu filho no ventre
filho da escuridão e do vento
Dandara caminha na mata
Dandara das águas
do tempo passado
das eras passadas
Quilômetros da Africa
passos curtos na mata
nas guerras os pés de Dandara
dança no fundo das eras
Dandara o rei morreu
nosso rei negro
Dandara caminha pra longe
levando um filho no ventre
Dandara se esconde
e o ganga menino nasceu
filho do vento e de Dandara
eis que nasceu um menino
da cor do Brasil
do ventre de Dandara
Nasceu o ganga Brasileiro
o ganga sem palmares
ganga nascido nos fundos das eras
no ventre de Dandara
Nasceu o ganga Brasileiro
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Alan Figueiredo
às
22:53
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