segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quando tudo começou 3

E da musica fez-se a poesia
assinatura do poeta
ente que anda grilo que canta
esperança zinindo cá dentro

A esperança quando juntou-se a lama
e criou os seres viventes
deixou sua marca profunda
que no silencio fez-se a musica

a musica da cabeça do ser humano
somos um ritmo que nos marca
um passo que passa
um som que nos embala

a batida no peito
sorrisos reguladores de frequência
e deste caos e barulho ei que surge uma criança
que une todos os viventes terrestre

Um menino meio arvore e peixe
meio isolado e dono de todas as falas
responsável pela união das coisas
eis que amor brotou da terra

Sesta e Arão
Arão e Sesta
descobriram no colo desta criança
um presente de suas mães

uma flauta que une os sons
o voo da borboleta
com grito constante da esperança
a flauta tinha duas metades

Arão e Sesta pegaram as metades
e dividiram um para cada
formando os sexos que se encaixam
e o amor reinaria na mundo

entre o ar e a terra
paira uma distancia
que separa as partes da flauta
que jamais toca sozinha

o espevitado amor sai em disparada
pega mão de um e o leva até o outro
sorrisos inocentes povoam sua face
enigmatística de amar as vezes sozinho
mais amar

A cada ente na terra
descendente de Sesta e Arão
exite a mão pequena do amor
Puxando as metades da flauta

A busca de Sesta
A busca de Arão
duas metades que se encaixam
formando o uno e a perfeição

E do caos fez-se a luz
mas antes não era escuridão

E da esperança fez-se o escuro
como os zinidos na cabeça dos ser humanos

E assim surgiu todas as coisas

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