Mas vale um verso voando
que uma epopeia nas mãos
terça-feira, 27 de julho de 2010
Simples assim
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Alan Figueiredo
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simples
Versos da modernidade
Do poeta se espera versos
coisas que repitam o pulsar
mimica diária de viver
e passar nas veias do tempo
A coisa viva que sou
este nada travestido de todas as coisas
estas forças diárias que bate no peito
um tom do viver e ir vivendo
Assim vou escolhendo as palavras
com rimas quebras nos versos
no avesso do braço e da folha
sim, outro lado mesmo pagina
palavra em cima de palavra
estrume em cima de estrume
telhados em cima das casas
sigo a ordem deste mundo
vasto mundo de Raimundo
vasto como uma rima
sonhos em dias escuros
onde luzes não carece
tratemos de fechar os olhos
esticar os dedos sem medo
tocar a valsa vienense
de José e Raimundo vivendo
passando pelas portas
subindo escadas do agora
recebendo cheques e gastando
comendo o estomago por dentro
José e Raimundo não sabia que futuro
já foi calculado nas derivativas econômicas
que tentam aprisionar o acaso
matando a enorme borboleta amarela
eles só andava nas ruas
não via protestos
quando via sorria
você está sendo manipulado
tanta solidão informacional
um nó na garganta
fumaça pra dentro
na morte diária
doutor nenhum pode ajudar é inevitável se morre
“ Deuses não morrem acredite”
grande mentira anunciada
na metafisica seca das maquinas
e do poeta se espera versos
que humanize este metal limpo
sujando o coração do sistema
com fluidos orgânicos
originalmente orgânicos
de humanos viventes e sonhadores
fazendo a corrosão do inox
na superação do carbono
e do poeta se espera versos
e nada mais
coisas que repitam o pulsar
mimica diária de viver
e passar nas veias do tempo
A coisa viva que sou
este nada travestido de todas as coisas
estas forças diárias que bate no peito
um tom do viver e ir vivendo
Assim vou escolhendo as palavras
com rimas quebras nos versos
no avesso do braço e da folha
sim, outro lado mesmo pagina
palavra em cima de palavra
estrume em cima de estrume
telhados em cima das casas
sigo a ordem deste mundo
vasto mundo de Raimundo
vasto como uma rima
sonhos em dias escuros
onde luzes não carece
tratemos de fechar os olhos
esticar os dedos sem medo
tocar a valsa vienense
de José e Raimundo vivendo
passando pelas portas
subindo escadas do agora
recebendo cheques e gastando
comendo o estomago por dentro
José e Raimundo não sabia que futuro
já foi calculado nas derivativas econômicas
que tentam aprisionar o acaso
matando a enorme borboleta amarela
eles só andava nas ruas
não via protestos
quando via sorria
você está sendo manipulado
tanta solidão informacional
um nó na garganta
fumaça pra dentro
na morte diária
doutor nenhum pode ajudar é inevitável se morre
“ Deuses não morrem acredite”
grande mentira anunciada
na metafisica seca das maquinas
e do poeta se espera versos
que humanize este metal limpo
sujando o coração do sistema
com fluidos orgânicos
originalmente orgânicos
de humanos viventes e sonhadores
fazendo a corrosão do inox
na superação do carbono
e do poeta se espera versos
e nada mais
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Alan Figueiredo
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quinta-feira, 15 de julho de 2010
O Amor LTDA
Estou farto desta empresa
que vende metáforas bem pensadas
com vozes ritmadas
para vender-nos comida
e coisas que não precisamos
que vende metáforas bem pensadas
com vozes ritmadas
para vender-nos comida
e coisas que não precisamos
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Alan Figueiredo
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terça-feira, 6 de julho de 2010
Papel terra que enterra
Esta terra que te cabe neste latifúndio
para terra vão os nobres heróis modernos
essa terra que te cabe
e preenche todos os seus espaços
bala com destino certo
face avessa do nobre terrorista
olho no almoço
olho na janta e dente que come
terra destino
sabia que seus olhos carcomidos
afundaria nesta lama densa
que quanto mais se mexe anfunda
sabia mas foi encontro-la
não há mão amiga revestida de dinheiro
só este papel sujo que rasga
e queima nos cofres públicos
e só papel pintado
que carrega berço
carrega arma
carrega leite
carrega sangue
papel dos dedos
papel frágil papel simples
papel arvores das folhas
papel da vida e do enterro
papel para tudo
cidade de papel
cimento de papel infecundo
não há lavrador no cimento papel duro
metal borracha de papel
papel para tudo
para terra vão os nobres heróis modernos
essa terra que te cabe
e preenche todos os seus espaços
bala com destino certo
face avessa do nobre terrorista
olho no almoço
olho na janta e dente que come
terra destino
sabia que seus olhos carcomidos
afundaria nesta lama densa
que quanto mais se mexe anfunda
sabia mas foi encontro-la
não há mão amiga revestida de dinheiro
só este papel sujo que rasga
e queima nos cofres públicos
e só papel pintado
que carrega berço
carrega arma
carrega leite
carrega sangue
papel dos dedos
papel frágil papel simples
papel arvores das folhas
papel da vida e do enterro
papel para tudo
cidade de papel
cimento de papel infecundo
não há lavrador no cimento papel duro
metal borracha de papel
papel para tudo
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Alan Figueiredo
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