Doce loucura dos poetas
Amantes da poesia e sua força
Da poesia fez-se o pranto
Entre as mãos espalmadas
Uma lagrima cai na calçada
Vira uma flor amarela que se chama poesia
Da poesia fez-se a musica
Entre dedos, dentes e cordas
Aninham no peito algo que não tem nome
Não tem forma talvez seja a poesia
Da poesia fez-se o grito
Entre o desespero, raiva e aflição
Uma força brota nos olhos
E cria coragem onde tinha covardia ... eis a poesia
Da poesia fez-se o silencio
Entre o momento e o tempo
Uma paz profunda vibra no peito
E sou nunca mais o mesmo graças a poesia
Da poesia fez-se a fala
Entre o ar, gargantas e lábios
Uma força de mudar o outro
E ser para além do corpo eis a poesia
O poeta
Ah! O Poeta ... enxerga a poesia
Que descola das bordas do quadro da vida
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