Que sei eu das coisas?
Escolhi o silencio como quem troca de roupa
Eis que vejo velhos discursos se reinventando
Velhos ódios correndo mentes liberais
E me escondo nesse silêncio
Vou consumido frases clássicas
Vivendo minha crise para com tudo
Sofrendo das desinformações diárias
Um ceticismo curtido
Vai invadindo as cabeças eruditas
O poder pelo poder
Invade todas as castas bem informadas
Até onde vão com estas disputas?
As vezes julgo até não haver disputa
Apenas carniceiros roendo as costelas deste Brasil
Desinformados
Ainda não sabemos o que somos
O Brasil alem do futebol
Estamos carregando esta novidade
Apurando nossos ouvidos internos
E para isso
Devemos ouvir os que nunca falaram
Mesmo que as palavras pareçam truncadas
Os olhos nunca mentem
Mesmo diante da mais profunda dicotomia
Os olhos nunca mentem
As palavras não tem donos
Elas tem oportunidades do entendimento
Me perdoem este murmúrio silencioso
É apenas agonia dos que calam
Reverberações de uma solidão programada
Sou servo e senhor de minhas palavras
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