Todas as vezes que achei a verdade
A minha verdade que seja
Errei tão profundamente
Que o constrangimento me veio a face
Todas as vezes que fui confiante
Que não pensava no próximo passo
Errei em não duvidar do caminho
E as pedras ralaram meu joelho cansado
Todas as vezes
Que pus palavras no pensamento
Elas me ignoravam
Me escapavam pela porta da frente de casa
Velhas amigas confidentes
De minha solidão
Velhas companheiras
De minha ignorância para com o tudo
E eu ainda tento compreende-las
Ah! Como são profundos os abismos desta vida
Como são surpreendentemente novas todas as palavras
Mesmíssimas novidades diárias
É bom estar enganado de si mesmo
Erro necessário do porvir
Amanhã quando sol nascer no horizonte
Estarei certo que estou sempre a errar por ai
Errante solitário no exílio
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