Nas andanças virtuais
Por entre um link e
outro
Nos esbarramos
Nos entendemos
Desentendemos-nos
Tudo meio que no
silêncio
Intenso como a vida
Desinteressado como
tudo deve ser
Dedico este poema a ti
Grande menino
E abraços poéticos
O mundo é cinza
Eu sei
A vida ... não faz sentido algum
Eu sei
E você também sabe
Ou melhor
Você sabe por dentro
Enquanto eu arranho a superfície
Parece que tu
não foste feito para se encaixar com tudo
És o diferente
De natureza distinta
E pleonasmo algum
Viciado ou não
Há de te diferenciar
Do mundo
Afinal és mais do que o suficiente
Transborda para alem de meus olhos
O sorriso é como uma gota
No oceano da cara
Prestes a derramar loucuras no cotidiano
Menino triste
Tristeza crônica
Cravada na pele
Marcas de uma guerra interna
É o eu discordando do que sou
O eu querendo dar cabo da vida
Da sua vida
Sem saber que no fundo não há fundo algum
Menino triste
Hoje ... acordei pensando em ti
Meu amigo das letras
Amigo virtualissimo
Quando a tristeza passar
Ou quando aprender a lidar com ela
Comemoraremos
A vitória de se estar vivo
Mas enquanto isso
Abraço menino
Até a próxima esquina
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