Esta arrogância disfarçada
Onde o silêncio impõe o não dialogar
Escorre deste podre sistema de dominação
sugestiva
O silêncio dos jornais
Misturados as bombas
Faz de genocídios
Perfeitos silêncios não existentes
A guerra muda dos querem falar
Não podem falar
O desespero dos que fogem
Só demonstram a crueldade milenar
Refinada na arte de matar a distância
É tudo um jogo nas mãos de jovens
Baixemos o som para corações sonhadores
Mas apertem o gatilho
Afinal dedo treinado ordem executada
No silêncio entre os tiros
Entre a morte de desconhecidos
Eis que uma silenciosa voz grita ao
fundo
"Morte aos bárbaros obedientes a
Alá!"
Até quando teremos que interpretar os
silêncios?
Até quando a metáfora se fará
necessária?
Falsear a verdade de verdade dúbia
É dizer a verdade por de traz da linha
dos justos
Mas este ponto é só uma vista de meus
olhos
não me arrisco na resposta completa
A pergunta decanta um gota espessa
E assim vou amargando meu café diário
Entre fragmentos do noticiário
E belezas clássicas
O silencio se faz presente
E fico a chorar mortos que não conheço
2 comentários:
Muito Bom maninho, poema doloroso mas necessário.
Só uma coisinha --- da pra colocar o áudio pra tocar diretamente no blog, se quiser depois eu te mostro.
Abração
Que bom que gostou.
sim é doloroso.
Quero que me mostre sim.
sou meio quadrado nestas coisas ...
Até Alan
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