Funcionário do banco
Terno gravata e pessoas
O capital circula na seriedade do ato
Sai de
casa
Cabeça
baixaMesmo horário
Rotina inabalável
Um
transeunte lhe cumprimenta
Com uma
certa cumplicidadeCrimes curtidos a álcool
Não olha nos olhos da loucura
No horário do expediente
A retidão é seu sobrenomeMarculino é só para os bêbados
O grande orador de profundidade intocável
Ah! Sesta a noite
Começa outra rotina
Moladar a vida em algumas noites
Cerveja bar e amigos
Amigos de copo
Amigos da vida
Instantes infinitos
Nesta temporalidade emotiva
Outro Marcos
Outra vida
Segunda o estomago ruge de novo
E a selva cinza nos consome
Nenhum comentário:
Postar um comentário