A rima é ridícula
Ser poeta é ter qualquer coisa de ridículo
De não ter utilidade
Pra que servem os poetas?
Não sei
Acho que é como perguntar pra que serve as estrelas?
Não há utilidade na vida
A utilidade é presa na razão do momento
O poeta é ridículo
Mas não um ridículo cotidiano
É um ridículo qualquer coisa
Um ridículo pra dentro de metáforas
Como é ridículo explicar este ridículo
Ta ai o embaraço de se dizer poeta
De guardar na gaveta aqueles versos
E nem voce ter coragem de fita-lo
O medo do ridículo cotidiano
Da risada apòs uma rima ridícula
De um verso escapar do contexto
Da viagem mal sentida
E é por isso que todos os poemas
Sempre tem qualquer coisa de não acabado
De oculto e não visto por todos os lados
Profundidades abissais escristas em versos
Coitado do fragil poeta
Que ao leve balançar de um risada
Se encolhe com um caramujo ferido
Orgulho de poeta de gaveta fechada
E vai engolindo o orgulho
E derrepente não mais que derrepente
O poeta ferido no alge de seu ser caramujento exclama:
Escrevo versos para posteridade!
Libertem-se fragies poetas
E aceitem a condição do ridículo
Um ridículo poetico é claro
Não levem demasiadamente a sério seus poemas
É ridículo a condição do poeta
Mas temos que aprender a ser ridículo
No mais sublime grau de beleza
Eis que lá estava a poesia
Ser poeta é ter qualquer coisa de ridículo
De não ter utilidade
Pra que servem os poetas?
Não sei
Acho que é como perguntar pra que serve as estrelas?
Não há utilidade na vida
A utilidade é presa na razão do momento
O poeta é ridículo
Mas não um ridículo cotidiano
É um ridículo qualquer coisa
Um ridículo pra dentro de metáforas
Como é ridículo explicar este ridículo
Ta ai o embaraço de se dizer poeta
De guardar na gaveta aqueles versos
E nem voce ter coragem de fita-lo
O medo do ridículo cotidiano
Da risada apòs uma rima ridícula
De um verso escapar do contexto
Da viagem mal sentida
E é por isso que todos os poemas
Sempre tem qualquer coisa de não acabado
De oculto e não visto por todos os lados
Profundidades abissais escristas em versos
Coitado do fragil poeta
Que ao leve balançar de um risada
Se encolhe com um caramujo ferido
Orgulho de poeta de gaveta fechada
E vai engolindo o orgulho
E derrepente não mais que derrepente
O poeta ferido no alge de seu ser caramujento exclama:
Escrevo versos para posteridade!
Libertem-se fragies poetas
E aceitem a condição do ridículo
Um ridículo poetico é claro
Não levem demasiadamente a sério seus poemas
É ridículo a condição do poeta
Mas temos que aprender a ser ridículo
No mais sublime grau de beleza
Eis que lá estava a poesia
2 comentários:
Grandes versos.
E eu sei o quanto foi ridículo escrevê-los.
É uma merda mesmo.
Cara, a poesia foi feita pra sátira medíocre.
E a melhor solução é morrer de rir da nossa pieguice.
A nossa poesia. Ou a poesia que demonstra preocupação, é uma puta perda de tempo mesmo.
Acho que Obrigado Diogo rs
Até Alan
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