Versos delirantes
saber a qualquer custo
que sabe que sabe
Aquela tênue linha da loucura
O momento é uma agora esticado
Um nó de quatro pontas
tal como os sapatos
flutuam nos pés dos suicida
O nó na garganta
e aquele momento
passa num instante
um pendulo de um relógio abstrato
relógio de uma irrealidade
desmedido de tempo
último movimento
ultimo ato
depois
silêncio
Absurdos silêncios
escondem a tensão da corda
a força que faz flutuar os sapatos
Os que foram querendo
fitaram com os olhos atentos
a mente delirante do primeiro Fausto
Nenhum comentário:
Postar um comentário